07 - Os Mundos Físicos e Espirituais

165 7 0
                                    

Todos nós sobrevivemos à morte do corpo físico. Isso é um fato incontestável para nós que somos espíritas, mas, também, uma boa parte da humanidade já tem consciência desse fato.

No meu caso em particular, não preciso mais de nenhum tipo de prova para demonstrar isso, pois já as tive por várias vezes.

A imortalidade da alma nos traz uma lógica perfeita para o entendimento de Deus e de seus desígnios.

Sabemos também que, aqueles que deixaram a vida biológica antes de nós, e que estão conosco ligados, mantêm contato com os que aqui ficaram, de várias formas e, muitas vezes, interferem nos nossos pensamentos e atos. São eles que, quando já estão em condições, velam por nós, dentro de suas possibilidades, e, na maioria das vezes, irão nos receber no plano espiritual, dependendo do nosso merecimento, quando para ele retornarmos.

Entretanto, algumas questões acerca do mundo espiritual, podem se fazer presentes. Por exemplo: onde vivem os Espíritos que desencarnaram? Como eles fazem para viver num mundo cuja matéria difere da nossa?

Para responder a essas questões precisamos relembrar de alguns conceitos.

Primeiramente, como pudemos observar em capítulos anteriores, o universo é infinito, e o mesmo se apresenta em vários aspectos dimensionais. Até algumas ramificações da física já trabalham sob essa hipótese. Pois bem, a dimensão física não é a única que nos cerca, existem outras dimensões fora da percepção dos nossos cinco sentidos, e que, juntas, formam esse universo imenso e ainda tão pouco conhecido pela humanidade.

Vivemos em um mundo formado por três dimensões a saber: comprimento; largura e altura.

 Essas três fases, juntas, formam a chamada dimensão volume, ou: dimensão espacial.

Em 1915, Albert Einstein, comprovou que a massa de um grande objeto pode criar uma curvatura no espaço-tempo, ao seu redor, capaz de curvar até mesmo a trajetória de um raio de luz que passe pelas imediações.

Isso só seria possível se existissem outras dimensões, além das que conhecemos, para que o espaço-tempo pudesse encurvar-se, ou seja, se estamos num mundo de três dimensões, segundo a teoria de Einstein, para que o espaço-tempo se encurvasse, necessário seria que houvesse uma quarta dimensão, caso contrário, para onde o espaço-tempo se encurvaria?

Se partirmos desse princípio, ou seja, da existência de várias dimensões além da nossa, poderemos concluir que, nelas, a estrutura da matéria não poderia ser igual a existente na dimensão em que vivemos, pois aquelas, se encontrariam com características vibratórias, e consequentemente estruturais, totalmente diferentes da nossa aqui na dimensão volume.

Sabemos que a matéria se desagrega e entra no campo das energias e que esta, ao se condensar, entra no campo da matéria, ou seja, se aqui na dimensão física, ou dimensão volume, podemos conceber as variações vibratórias do binômio energia-matéria, que nada mais são que fases de um mesmo elemento.

Em outras dimensões, não seria difícil compreender que  a matéria estaria em outro campo de vibração, mais adequado ao ambiente em que ela se encontra. Ela continuaria a ser matéria, mudando apenas o seu estado vibratório, assim como ela mudaria sua vibração, para se “condensar” e se tornar matéria, e também para se  “dissociar”, e se tornar energia.

 O mundo dos Espíritos é um mundo que se encontra em uma dessas dimensões. Esta, seria uma dimensão superior a nossa, o que faz com que eles acessem e interajam conosco, por estarem em posição mais “privilegiada”, digamos assim.

Primeiros Passos na Doutrina Espírita - Volume IIOnde histórias criam vida. Descubra agora