10. Nos braços do senhor Suho

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Chanyeol despertou se espreguiçando lentamente, mas acordou de vez quando percebeu que o perfume da cama era diferente. Abriu os olhos e se viu em um quarto estranho, grande e desconhecido. E o mais estranho de tudo, ainda era noite e estava sozinho.

As lembranças caíram sobre sua cabeça todas de uma única vez.

O chinês assustador, o senhor Suho o chutando porta a fora da casa e depois ele dormindo no colo dele no sofá. Quem lhe trouxe para cima? E de quem era aquele quarto?

Rolou na grande cama e se sentou ainda sonolento. A porta paralela que devia ser a do banheiro abriu e de lá senhor Suho surgiu só com uma toalha amarrada na cintura e outra na cabeça. Ao vê-lo ele lhe lançou um sorriso suave que Chan retribuiu sem nem perceber.

Aquele encontro ruim com o tal senhor Wu serviu para lhe mostrar duas coisas.

Uma era que havia gente realmente sinistra por aí, como o tio da faculdade que matava gatinhos e a outra era que confiava no senhor Suho. Aliás confiava em todos os sete irmãos. Eles nunca o olharam daquele jeito assustador. Aquele jeito que fazia ele se sentir um objeto, apesar de ser pago para estar ali.

— O que vai em sua mente para esse tipo de olhar sério?

— Eu só... Bem, aquele homem é um sugar daddy também não é senhor Suho? Será que ele, sei lá, é ruim com os babys deles?

— Ah Chanyeol, vem aqui.

E o Senhor Suho veio para ele o abraçando enquanto Chan se aconchegava melhor nele. Era bom, era seguro e ele se sentia bem ali. Como a menos de uma semana sentiu medo daquele homem?

— Ele nunca mais vai se aproximar de você ok? Eu já falei com o irmão dele e deixei claro que se ele se quer estiver em seu raio de visão eu acabo com toda a companhia deles nesse país. Eu o tinha em alta conta como amigo, mas percebi algo muito sério essa tarde. Ainda não sei ler completamente a índole de uma pessoa e eu errei com Kris, mas não cometo o mesmo erro duas vezes.

— Desculpa causar esse problema senhor Suho...

— Essa casa agora é seu lar Chanyeol, não tem com o que se desculpar, aqui deve ser seguro para você, não o contrário.

Chan assentiu. Algo dentro de si respirava aliviado pelas palavras do mais velho. Ele também queria que aquele lugar fosse um lar, não apenas uma casa que ficaria nela por um tempo talvez longo. Se estava ali deveria estar bem não era?

— Obrigado senhor Suho.

— Me escute bem Chanyeol — E ele puxou seu rosto para que se olhassem — Eu já deixei bem claro para todos os homens que estão na rede e tem conexão nesse tipo de relacionamento que você é nosso, que vai ser nosso, que é intocável e que se alguém, não importa quem for te abordar novamente, vai sofrer a minha ira e acredite, ninguém é suficientemente louco a esse ponto, eu estou no topo dessa cadeia alimentar e de lá só caio morto e se cair levo metade de todos eles juntos e acabo com a outra metade dos ricos desse país, assim confie em mim, você está bem seguro agora. Não pensei em fazer isso até agora, mas já corrigi essa falha. Agora vai ficar tudo bem.

Chanyeol sabia que tinha os olhos arregalados, mas não conseguia se controlar. Senhor do céu, ele sabia que aquele homem era poderoso, porém não sabia até que ponto!

— Hummm, sabe senhor Suho, está tudo bem e...

— Agora vai ficar bem, mas quero que me diga se algo estranho acontecer fui claro? Você é muito precioso para mim Chanyeol, eu não quero que se machuque, ou que fique magoado.

Contrato indecenteOnde histórias criam vida. Descubra agora