39. A salinha do castigo

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 Channy terminou de colocar a última criança na cama e conferiu se todos estavam dormindo mesmo, antes ligar a babá eletrônica e sair do quarto de fininho. As crianças estiveram bem agitadas naquela semana e talvez fosse por causa do mês que entraria e elas iriam para escola, os maiores estavam animados e os dois menores, PCJ tinha só três aninhos e Mia ainda meses, mesmo eles estavam agitados por causa dos cinco maiores.

Chan os amava, mas sentia que não tinha mais o mesmo pique. Suspirou, saiu pelo corredor e quando ia descer as escadas braços o seguraram e uma boca quente tocou seu pescoço.

Jongdae.

— Todo mundo na cama?

Chan assentiu sentindo os joelhos fracos.

Estava casado há sete anos e ainda virava geleia nas mãos dos maridos. Era bom e ruim, principalmente ruim quando você está divido entre o sono e o desejo.

— Sim.

Falou baixinho. Chen o virou em seus braços e o olhou fixo, então o meio sorriso se apagou e ele pareceu sério demais.

— Você não dormiu direito noite passada, não foi? Eu saio de casa e você já exagera amor! Já disse para pegar leve com nossos filhos, Chanyeol!

— M-mas eles queriam brincar de correr...

— As sete da manhã.

Ele ouviu Luhan com a voz recriminadora vindo para eles e suspirou. Certo, ele não sabia dizer não para os filhos...

— Eu vou dormir...

Chan sussurrou, mas então ele foi erguido nos braços do Jongdae que desceu com ele resmungando.

— Não vai conseguir dormir assim, se eles derem um pio você vai correr para o quarto como sempre, Lu, fique de olho na babá eletrônica okie?

Chan ouviu um risinho divertido do Lu que ele sabia bem o que significava.

Arregalou os olhos e estremeceu de leve, fazia meses que não ia... Para a salinha.

— Amor...

— Você tem se comportado muito mal, amor, exagerando nos seus limites e acho que precisa se lembrar bem que tem maridos para pedir ajuda, não quero você esgotado!

Então ele abriu a porta e passou com ele até colocá-lo na parte do tapete mais fofinho. Jongdae não era um Dom, mas definitivamente tinha se mostrado um dos mais atentos maridos sobre si, os olhos dele na perdiam nada.

— Dae?

— Tire toda a roupa amor, vamos fazer você dormir muito profundamente essa noite. Depois, claro do seu castigo.

Chanyeol estremeceu mais, minha nossa, ele amava aquela palavra e fazia algum tempo que não a ouvia, os maridos, mesmo Suho e Soo, seus doms ficaram muito mansos sobre ele nos últimos anos, talvez se tornar pai tenha o colocado em alguma redoma ainda mais espessa e cheia de algodão por que a salinha quase não era mais usada, contudo aparentemente Chen não a tinha esquecido.

— Amor, a roupa.

Chan assentiu rápido e se despiu mais ansioso do que deveria. Ele era submisso, muito submisso e adorava ordens, mas adorava ainda mais ordens ali dentro, onde ele podia ser ele mesmo, onde podia obedecer tudo e saber que no fim ia voltar desmaiado para a cama levado pelos maridos, preguiçosamente.

Ficou só com suas coleiras e os outros objetos de posse que tinha pelo corpo todo com os nomes dos maridos. Ele sabia como os maridos eram loucos por todo o couro, veludo e ouro que tinha nos adornos. Ele também amava admirá-los no espelho sempre que podia.

Contrato indecenteOnde histórias criam vida. Descubra agora