12. Eu, submisso

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Chan saiu da sala de aula indo direto e sem atraso dessa vez, para a saída da universidade. Sabia que quem ia buscá-lo hoje era o senhor Jongdae e não queria deixá-lo esperando. Já tinha falado com sua mãe por telefone e também encontrado Baek no intervalo para reassegurar ao amigo que estava tudo bem e que não, de nenhuma forma ia dar detalhes. Agora finalmente poderia ir para casa, almoçar e descansar um pouco. Embora uma parte da sua mente insistia em pensar que Luhan ia causar confusão se falasse sobre uma folga hipotética e desnecessária.

Ele não era explorado como parecia que todo mundo acreditava, se sentia muito bem na verdade e estava adorando tudo o que os irmãos faziam com ele. Não era maltratado e tinha certeza agora que nunca seria.

Embora eles realmente gostassem muito de sexo e estavam começando a viciá-lo, já podia sentir em seu corpo a forma que ele se alvoroçava só em lembrar do que já havia feito com todos. E intimamente sabia que gostava demais de tudo aquilo.

Seria um ninfomaníaco também?

Arregalou os olhos tentando tirar aquilo da mente, não, não era não.

Senhor Jongdae o esperava fora do carro na entrada da Universidade e lhe sorriu assim que se aproximou.

Chanyeol não o via a três dias e essa manhã Luhan lhe explicou o porquê, ele estava em um projeto e tinha passado esses dias quase vinte e quatro horas no trabalho. Aqueles homens eram bem sérios sobre suas reponsabilidades, isso era óbvio.

Ele abriu a porta do carro para si, mais um para sua anotação mental e logo saíam de lá em um clima tranquilo. Senhor Jongdae era realmente tranquilo.

— Ligou para sua mãe hoje? Está tudo bem? O que ela achou do dia com meus irmãos?

Chanyeol assentiu e depois riu baixo.

— Ela me mandou avisar ao senhor Luhan que precisam fazer isso mais vezes, eu juro que não quero fazer, foi uma loucura! Eles surtaram lá senhor Jongdae.

E depois estremeceu, o mais velho riu.

— Então não gosta de compras neném? Uma atividade a menos para sua folga.

Chanyeol revirou os olhos, era claro que Luhan ia falar daquilo antes que ele pudesse pedir mais uma vez para não fazer. Chanyeol se voltou para o dono do sorriso mais suave que ele já tinha visto.

— Senhor Jongdae, isso foi um mal-entendido sabe...

— Seu fim de semana livre já está agendado neném, nada do que diga vai resultar em outra situação, eles têm razão e eu aprovo também, assim como todos os meus irmãos. Você vai ter o final de semana para passear onde quiser, inclusive com seus amigos se desejar. Seu dever agora é só escolher onde.

Chanyeol desistiu, pelo visto já estava decidido mesmo. Cruzou os braços e fez bico. Ele riu.

— Não faça bico para mim neném, ou eu paro o carro agora e jogo você no bando de trás e lhe dou uma aula ilustrativa de como ser obediente e não contrariar seus daddys, aqui, na rua - Chanyeol ofegou e de olhos arregalados se sentou direito no banco. Não tinha dúvidas que ele faria o que disse - Bom, agora eu quero conversar outra coisa com você, é sobre a situação da sua mãe.

Chan voltou a encará-lo e dessa vez um pouco confuso.

— Sobre a minha mãe?

— Sim neném, seguros demoram muito, ás vezes por longos meses, pretende deixar sua mãe na casa da amiga durante todo esse tempo?

Contrato indecenteOnde histórias criam vida. Descubra agora