Amor, paixão, ódio, discórdia, guerra e perdão.
Catarina é uma princesa, Amália é uma plebeia, Afonso um príncipe que cruza o caminho e o destino das duas.
Catarina: Quem é você? -me perguntou confusa e me deixando confuso também-.
Eu: Sou eu... Afonso!
Catarina: Eu deveria me recordar de você? -perguntou em um tom estranho quase irônico-.
Lúpercio: Majestade, creio que a Princesa precisa de descanso.
Catarina: Não! Eu me sinto ótima. -se sentando na cama-.
Eu: Descanse Catarina.
Catarina: Você é médico? -perguntou em tom de ironia-.
Eu: Sou eu Catarina... Afonso. Lembra de mim? -Lúpercio me conduz até a porta do quarto- Espera! Por que ela não se lembra de mim? -já do lado de fora eu e Lúpercio-.
Lúpercio: Calma-se Majestade. Ela irá recuperar, deve ter sido a pancada na cabeça que foi muito forte.
Eu: Está bem! -Lúpercio retorna ao quarto e eu fico do lado de fora esperando ele sair para falar com Catarina às sós, estou muito preocupado-.
Catarina
Aquele homem que esteve aqui... Ele parecia falar comigo com tanta intimidade. Ele disse que se chamava Afonso, parecia que o-conhecia a anos... Mas não tenho memória nenhuma dele, deve ser um maluco fingindo que me conhece. Lúpercio novamente entra no quarto, faz alguns exames.
Lúpercio: Vossa Alteza, parece estar bem mesmo. -me animo, mas não deixo demonstrar-.
Eu: Eu disse que estava bem. Então, eu posso sair um pouco dessa cama?
Lúpercio: Creio que Vossa Alteza não teve muitas consequências com a queda. Nem está sangrando, está com uma face...
Eu: Eu posso ou não? -pergunto impaciente-.
Lúpercio: Sim Alteza... -responde sorrindo- Mas por favor não saia do castelo, se a senhora sentir alguma coisa é melhor que esteja aqui. Vossa Alteza realmente não se lembra do Príncipe Afonso?
Eu: Ele é um príncipe?
Lúpercio: Sim... E futuro rei de Montemor.
Eu: Entendi. Mas respondendo sua pergunta... Não! Eu o não conheço.
Lúpercio: Ele é casado com a Rainha Amália.
Eu: Amália? A plebeia?
Lúpercio: Sim. Se recorda dela?
Eu: Infelizmente sim.
Lúpercio: Voltarei quando puder.
Eu: Obrigado doutor Lúpercio! -Lúpercio se retira do quarto e fico sozinha-.
Me levantei, era tudo tão estranho não me lembrava do ontem, nem de antes. É tudo confuso. Estava quase mudando de roupa quando aquele homem entrou em meu quarto como se já tivesse feito isso várias vezes, e veio até mim.
Eu: Quem você pensa que é para entrar no meu quarto dessa forma como se fossemos íntimos?
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