Amor, paixão, ódio, discórdia, guerra e perdão.
Catarina é uma princesa, Amália é uma plebeia, Afonso um príncipe que cruza o caminho e o destino das duas.
Eu ainda não conseguia acreditar no que eu estava vendo. Afonso está tendo um caso com Catarina... Como ele foi capaz de fazer isso comigo, ele sempre disse que me amava. Lágrimas começaram a descer sobre meu rosto. Diana aparece.
Diana: Amália? -ela olhou para o jardim e viu-.
Eu: Apenas me tire daqui... Por favor minha amiga... -ela me abraçou e me levou até o quarto-.
Diana: Eu lamento que você tenha visto aquela cena.
Eu: Você sabia?
Diana: Amália eu...
Eu: Diana por favor, me fale a verdade você sabia?
Diana: Eu desconfiava. Não tinha certeza!
Eu: Por que você não me contou?
Diana: Eu não tinha certeza. Do que mais eu tinha certeza era que Afonso te amava.
Eu: Eu também achava isso.
Diana: Não ache, tenha certeza. Ele te ama.
Eu: Eu posso ser tudo mais não sou idiota. Eu vejo o jeito que ele olha, que ele toca nela. Ele sente algo por ela, pode não ser amor mas é forte. -Virgílio entra no quarto e me olha naquele estado- O que você quer?
Virgílio: Diana me deixe as sós com Amália. -Diana olha pra mim-.
Eu: Pode ir Diana. Não se preocupe. -ela sai, Virgílio vem até mim e senta do meu lado na cama-.
Virgílio: O que houve?
Eu: Nada. Apenas a sua namorada e o meu marido estão tendo um caso!
Virgílio: O quê? -perguntou desacreditado-.
Eu: Isso mesmo que você ouviu! Afonso e Catarina estão tendo um caso! -ele se levanta furioso-.
Virgílio: EU NÃO ACREDITO NISSO! Depois de tudo. Agora eu entendo porque ela queria te matar naquele incêndio! -me levantei ainda com lágrimas no rosto, desacreditada no que tinha ouvido-.
Eu: O quê? Não foi você que tentou me matar foi Catarina?
Virgílio: Isso mesmo. Catarina tentou te matar!
Eu: Desgraçada! -falei e sai do quarto deixando Virgílio sozinho e comecei a andar as pressas pelo castelo a procura de Catarina, cada lágrima que caia era da raiva que eu estava sentindo-.
Catarina
Eu: Entenda de uma vez por todas! -peguei na mão de Afonso- Haja o que houver... Diga o que disserem... Eu sempre estarei do seu lado!
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