Cap. 18

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Amália

Eu: O que deu em você pra me beijar assim?

Virgílio: Perdão. -ele já ia saindo, mas ele para- Mas que você gostou. Gosto!

Ele me deixa só com meus pensamentos. Claro que eu não gostei do beijo dele. Eu não poderia ter gostado. Eu amo Afonso. Afonso me ama e esse trunfo ninguém vai tirar de mim. Fui para nosso quarto. Me deitei na cama mas não consegui dormir já era quase madrugada e Afonso não havia voltado do quarto de Catarina. Esperei... Esperei... E esperei. Até que ele apareceu.

Afonso: Meu bem, ainda está acordada?

Eu: Sim. Meu futuro marido não estava aqui para dormir comigo!

Afonso: Estava com Catarina!

Eu: Esse tempo todo fazendo o quê?

Afonso: Catarina não conseguia dormir. Fiquei até ela adormecer.

Eu: Sei...

Afonso: O que foi? Não acredita em mim? Meu bem, se eu estou aqui é porque é com você que eu quero estar!

Ele me beija, em um beijo diferente do que costumava ser. E deitamos, dormimos abraçados.

Catarina

Amanhece.

Lucíola: Bom dia Alteza! -a claridade do sol já estava sobre minha janela, era hoje o funeral de meu pai- Como se sente Alteza?

Eu: Prepare uma roupa para essa ocasião. Não quero me atrasar para o funeral de meu pai. -mudei de assunto, estava muito séria-.

Comecei a me arrumar. Algumas joias, um vestido azul para simbolizar o reino de Artena, coloquei minha coroa de princesa e era isso. Precisava ser forte, não queria demonstrar minha tristeza a ninguém. Andando pelo corredor até chegar na sala principal, onde estava vários Reis e Rainhas da Calha que vieram para assistir o funeral. Andei no meio de todos eles, todos olharam para mim com pena. Afonso e Amália estavam mais na frente me olhando da mesma forma que os outros Reis, mas minha expressão era sempre muito séria e não demonstrava nenhum sentimento. Comprimento todos presentes, até que chega o momento de levar o caixão, Afonso fez questão de carregar-lo já que era uma das pessoas mais próximas, ele e outros homens carregaram o caixão para fora do castelo onde eu estava, pararam. E observei.

Caixão foi o tempo todo carregado por outros homens

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Caixão foi o tempo todo carregado por outros homens. Na floresta, eles tocavam tambores.

 Na floresta, eles tocavam tambores

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