Changkyun e Kihyun se conheciam desde sempre e como o mais velho, Kihyun tomou a responsabilidade de cuidar de Im. Mesmo agora, adultos, sua atitude continuava a mesma e Changkyun começava a se irritar.
Diante de uma crise em seu relacionamento, am...
Eu to postando o último capítulo hoje pq no domingo eu vou estar visitando minha alma gêmea, então estarei impossibilitada. O cap tá grandinho E É O Q POVO TÁ QUERENDO DESDE O COMEÇO.
ENTÃO CHEGA DE PAPO DE BORA PRO CAP
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Foi a vez de Kihyun se sentir como uma criança.
Minhyuk deixou tantas recomendações antes de se despedir na manhã de sábado, que Kihyun sentiu como se tivesse dez anos, sendo deixado sozinho em casa pelos pais pela primeira vez. Acabou pensando em Changkyun, recriminando a si mesmo pelo seu exagero se era desse modo que o garoto se sentia. Não conseguiu impedir-se de dar uma olhadela para o rapaz, que estava de pé ao seu lado, acenando preguiçosamente para Minhyuk e Jooheon.
Ainda não tinham conversado direito. Changkyun havia chegado um tanto tarde do tal encontro e Kihyun precisava de mais tempo para respirar. Portanto, foi mais uma das noites em que fingiu estar dormindo, aliviado ao notar que o outro tinha chegado, mas inseguro demais pra conversar. Agora, entretanto, os dois estariam sozinhos o dia todo e Kihyun precisaria deixar de lado sua insegurança pra colocar as cartas da mesa.
Jooheon estava certo. Changkyun não esperaria por ele a vida toda e, a bem da verdade, isso nem ao menos era justo.
Ao contrário do que pensara, Changkyun passou apenas uma pequena parte da manhã ao celular. Talvez sua aventura com Wooki estivesse perdendo a graça e de certo, Kihyun precisava romper o silêncio que tinha se formado naquela casa enquanto os dois estavam a sós.
— Chang – chamou suavemente – Pode me ajudar aqui?
O mais novo ajeitou os óculos grandes que usava e empurrou as mangas do casaco escuro, seguindo até a cozinha. O almoço não se prepararia sozinho e Kihyun queria fazer algo que agradasse os dois. Sendo sincero, nem ao menos se lembrava da última vez em que tiveram um tempo assim, para passarem a sós.
Deu ao Im pequenas tarefas, apenas para ocupá-lo e mantê-lo por perto e ouvia os resmungos que o garoto soltava quando fazia algo errado. Tudo que fez foi rir baixinho enquanto via aquela expressão contrariada que o deixava tão bonito.
Aliás, parando para pensar agora, sempre havia sido assim? Desde pequeno, Changkyun tinha aquela mania de puxar a respiração e franzir as sobrancelhas quando estava bravo. Sua boca se franzia num bico adorável demais para sentir raiva de volta e quando ele levantava a voz, seus olhos se abriam e o queixo se erguia, como se ele estivesse prestes a atacar alguém. Oh, sim! Kihyun sempre foi encantado por aquela expressão mesmo que fizesse de tudo para que ele não se irritasse.
Estava tão concentrado observando-o que tomou um susto quando, ao tentar lavar uma colher, a água espirrou no casaco de Changkyun. O garoto soltou um palavrão, mas Kihyun começou a rir daquele jeitinho engraçado e Im acabou suspirando enquanto ria também.
