Adeus Irmão - Parte 2

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Quando chego à delegacia sinto uma energia estranha.

Algo está errado.

Quando entro todos me olham assustados.

— Vanessa! — Rafael vem até mim — Alguém sequestrou a Samantha.

Paraliso.

Isso não pode estar acontecendo.

— Como isso aconteceu?

— Ela recebeu uma ligação da mãe dizendo que haviam ligado ameaçando. Ela pediu que eu a levasse, até a casa dela. Quando estávamos entrando no carro alguém me acertou e eu desmaiei...

Marcos — um dos escrivães da delegacia — disse enquanto coloca uma bolsa térmica na cabeça.

— Sinto muito, Delegada...

— Cadê o Martin? — Alguém da sala pergunta.

— Ele também foi sequestrado... — É difícil admitir isso.

— VANESSA! — Rafael entra correndo — O Dou.. Douglas — ele está ofegante — foi raptado.

POR QUE ISSO ESTÁ ACONTECENDO?!

***

O caos se instala nessa delegacia.

Três policiais foram raptados. Provavelmente, tudo orquestrado pelo Marcador.

Ele estava a um passo a frente. Sabia que iríamos procurá-lo...

Como ele sabia disso? A menos que...

— Procurem por uma câmera escondida ou uma escuta. Rápido!

Todos os agentes me ajudaram a procurar e por fim, como eu havia imaginado, encontramos uma câmera escondida entre os armários, outra entre os livros e uma escuta debaixo da mesa de Antônio.

— É possível que ele tenha colocado uma em tua sala, delegada! — Rafael exclamou...

— Vamos conferir!

Em minha sala, encontrei uma escuta.

— Filho da puta! — arremesso a escuta no chão — Foi assim que ele descobriu as coisas sobre mim.

— Mas como ele conseguiu entrar aqui? — Antônio estava tão abismado quanto eu.

— Delegada — Richard entra na sala, ele é um dos investigadores da equipe Delta — há cinco meses nós convocamos um tatuador para testemunhar. O nome dele é Gabriel Santana.

Gabriel? Pera... Martin ia dizer esse nome antes de ser acertado.

— É ele! — Corro para pegar os dados das mãos de Richard — Martin ia dizer esse nome. Vamos rapazes, temos que encontrar métodos para pegá-lo.

***

Como Samantha não está aqui, tivemos que pedir ajuda a Equipe de crimes cibernéticos.

Passei os dados para eles e estávamos esperando por suas pesquisas.

— A Senhora acha que vamos conseguir salvá-los? — Rafael anda de um lado para o outro.

Antônio não quer demonstrar, mas eu vi ele ir até lá fora e chutar umas lixeiras.

— Vamos. Aliás, nós temos que salvá-los! Eles são nossa família.

— Delegada, essa é a localização da casa dele — O jovem moreno me entrega um papel com um endereço — com nossas pesquisas descobrimos que ele foi abandonado pela mãe e criado por freiras, em São Paulo. Depois ele veio para o Espírito Santo. A mulher dele pediu o divórcio. Pelo o que parece, ela estava tendo um caso com o padeiro da vizinhança.

RENDA-SE! A Casa Caiu...  (COMPLETO) (REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora