Chegamos ao hospital e vemos Douglas e Martin na sala de espera.
— Ela já foi atendida? — Samantha se adianta.
— Sim. O médico está lá. — Martin responde.
— O que foi isso? — Douglas fala suspirando enquanto senta novamente. — Eu nunca imaginei que fôssemos presenciar algo assim.
— Eu nunca a vi assim. Seja o que for que ela esconde, é algo que deixou uma cicatriz enorme. — Martin suspira — Já passamos por muitas situações difíceis no trabalho. Mas ela nunca sucumbiu as emoções...
— Acompanhante da Senhorita Vanessa Dutra, por favor. — Uma mulher de meia idade aparece vestida com um uniforme de enfermeira.
— Aqui. — Falamos todos juntos.
— Ok. Preciso de apenas um para assinar o protocolo de atendimento.
— Martin vai lá. Acho que você é o mais próximo dela. — Falo para Martin e os outros concordam.
— E como ela está? — Samantha pergunta.
— Ainda não sei os detalhes, o médico virá daqui a pouco falar com vocês.
Martin assina o que tem de assinar e volta a se sentar no banco de espera.
Passando-se uns vinte minutos, a enfermeira volta e nos informa que o médico quer falar conosco. Mas não podia ser os quatro.
Concordamos que Martin e eu iríamos.
Afinal, eu já fiz medicina né?!
A enfermeira nos mostra a sala e nos indica que podemos entrar.
— Vocês são responsáveis pela paciente Vanessa Dutra?
— Sim, somos subordinados dela, na verdade. Mas também amigos...
— Como a delegada está? — Martin se adianta.
— Delegada? Isso explica muita coisa. — Ele dá um risinho. — A paciente está com a imunidade baixa. Provavelmente, não dorme faz um tempo também. Demos um sedativo para ela dormir por um tempo. — Ele analisa uns papéis — O ferimento da mão dela também está infeccionado.
— Ferimento? — Pergunto.
— Sim. Havia resquícios de cacos de vidro. — Ele pigarreia — Se minha longa jornada não me trair, creio que ela acertou algum vidro. Talvez para extravasar. — Ele ri novamente. — Eu entendo que a profissão de vocês deve ser desgastante. A minha já é, imagina a de vocês. Mas não podemos descuidar da saúde.
— Tudo bem, doutor. Mas ela vai ficar bem, então? — Martin ansioso.
— Vai sim. Só recomendo que ela fique aqui até o soro terminar.
— Isso só será possível se ela permanecer dormindo. — Dou um sorriso.
Saímos da sala e recebemos uma chamada no rádio.
"Equipe Alfa, na escuta?"
— Estamos. Pode falar.
"Outro assassinato aconteceu. Dessa vez o corpo foi deixado em uma cadeira dentro de uma fábrica de sapatos."
— Já estamos indo. — Martin encerra o contato. — Rafael, acho melhor você ficar aqui. Você estudou medicina, vai saber conversar com ela. — Ele já vai saindo, quando se vira e me fala — Só não fala pra ela desse novo assassinato. Ela já passou por muitas coisas hoje.
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RENDA-SE! A Casa Caiu... (COMPLETO) (REVISÃO)
Romance⚠ Plágio é crime ⚠ ⚠ Obra registrada ⚠ ⚠ Obra de minha autoria ⚠ Rafael Palácio tem sua vida controlada pelos pais. Um futuro praticamente garantido, mas não um, no qual ele escolheu. Ser um médico já foi seu sonho, porém, a forma como seu pai insis...