Vendida à um Desconhecido

Capítulo 45 (Amanda)

Fico olhando para a tampa da caixa com indecisão, a cara de satisfação de Rodrigo me deixa mais apreensiva em saber o conteúdo.

- Abra Amanda, tenho certeza que você vai amar, principalmente que vai ser seu companheiro inseparável enquanto eu estiver viajando – diz com um sorriso diabólico

Fecho meus olhos e abro a tampa da caixa, seu peso é leve o que me deixa mais nervosa, olho para meu marido e vejo seu sorriso mais largo, crio coragem e olho o conteúdo.

Me espanto com o que vejo, um objeto feito de metal, olho para aquilo sem entender sua utilidade, levanto meu olhar para Rodrigo e vejo sua cara de satisfação.

- Sabe o que é Amanda – diz se aproximando de mim pegando as caixa de minhas mãos e tirando o objeto de dentro

Quando vejo mais de perto compreendo sua utilidade, e fico horrorizada só de pensar em usar um objeto tão cruel

- por favor Rodrigo, eu estou toda machucada – digo dando um passo para trás – não faz isso comigo – digo caindo de joelhos no chão, coloco as mãos no rosto e começo a chorar.

- Minha esposa, não adianta esse drama todo, você vai sim usar esse cinto de castidade enquanto eu estiver viajando – ele se abaixa onde eu estou e tira minhas mãos do rosto, e olha no fundo dos meus olhos – vamos colocar isso por bem ou por mal, você quem escolhe.

Olho para o chão e começo a pensar, não tenho mais nada a perder nessa vida, me levanto deixando meu marido confuso. Mesmo sabendo que posso me dar mal resolvo desafia-lo

- não vou colocar isso, você me machucou, estou dolorida e assada por sua culpa, meus mamilos estão em carne viva por conta desses malditos metais, não vou aceitar usar esse cinto, se quiser vai ter que me matar – digo sentindo um ódio nunca sentindo dentro de mim

Ele se levanta de forma calma e elegante

-Vai ser por mal então Amanda – diz saindo do quarto

Olho em volta procurando uma fuga, mais não encontro, estamos no terceiro andar então seria burrice tentar sair pela janela. Minha única opção é o banheiro

Corro até lá, mais para meu azar não tem chave na fechadura, logo escuto a porta se abrindo e depois barulho de chave sendo trancada. Sei que meu tempo acabou.

Logo a porta do banheiro é aberta e sou violentamente jogada em seu ombro, tento com todas as minha forças bater em suas costas, porém não surge nenhum efeito.

Sou jogada na cama ao lado de dois pares de algemas.

Rodrigo sobe em cima de mim e tenta pegar meus pulsos, tento a todo custo brigar com ele e o tirar de cima de mim, mais no final ele consegue fechar um par de algema em cada pulso

Com rapidez abaixa minha mão direita algemando o outro lado da algema em meu tornozelo direito, e com cara de satisfação faz o mesmo do lado esquerdo. Fico ali deitada tentando me livrar das algemas que me prendem, porem tudo que consigo e fazer meus pulso e tornozelos doerem com o contato do metal

Tendo esticar as pernas mais não consigo, posso ver pela sua expressão que está se divertindo.

- ah Amanda, poderia ficar vendo você se contorcer assim o dia todo, mais pena que temos que ir para a máfia, e eu tenho que pegar um voo.

Ele caminha até a o cinto e a traz para a cama, o deixando ao meu lado, bato a mão e faço o objeto cair no chão, porem meu marido dá uma gargalhada e vai até o banheiro.