eighteen

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Alaska Ortega Mendes

Eu já estava um pouco alterada por ter bebido vários copos de vodka. Alterada, doida e um pouco safada. Não que eu não seja sóbria.

Eu e Hillary dançamos como se não tivéssemos pressa. Se o mundo fosse acabar, que acabe com alegria.

- Obrigada. - peguei mais um copo de vodka e virei. O garçom, que vivia passando pelo meio da gente aqui, já era meu melhor amigo.

- Ei, é melhor parar. - Hillary disse. Balancei a cabeça negativamente enquanto eu pulava. - Você está muito chapada.

- Deixe-me divertir um pouco. - me afastei dela, indo para o centro da pista de dança.

Assim que comecei a dançar, vi que uma garota começou a dançar comigo. Nossos corpos quase se encostavam, balançávamos nossos cabelos e nossos corpos na batida da música eletrônica que tocava.

Assim que comecei a fazer - ou tentar - passos sexy, senti uma mão em meu quadril, fazendo-me assim, rebolar um pouco contra a pessoa.

A garota estava sorrindo para mim, mas logo seu sorriso foi coberto com outra boca. Matthew Espinosa estava beijando-a.

Coloquei meus braços para cima, e fui mexendo minha cabeça no ritmo que meu corpo se mexia com o corpo do cara.

Eu não estava nem aí se era um desconhecido; eu só queria dançar até minhas pernas doerem.

De um modo rápido, a pessoa me girou e colocou nossos lábios. A pessoa sequer deu tempo de ver quem eu era e de quem ela era.

Rodiei meus braços em torno de seu pescoço. O homem colocou suas mãos em minha cintura.

Porra, eu não posso ser estrupada ou assassinada.

Eu iria ver até onde essa pessoa iria comigo.

O homem pediu passagem e eu dei minha autorização e invadi sua boca com minha língua. Sua língua era quente, seu hálito era de alguma bebida com frutas, e sua mão era quente comparada à minha.

Depois de longos minutos nos beijando, a pessoa tirou seus lábios dos meus e sussurrou em meu ouvido:

- Vem. - sua voz era rouca, mas não deu para identificar quem era.

Sua mão alcançou a minha e foi me puxando até a escada, logo subindo para um dos quartos.

Droga! Estava tudo muito escuro.

Era impossível ver quem era o indivíduo prestes a transar comigo.

Eu sabia que era forte, alto, beija bem e que... Ele queria algo a mais.

Eu precisava aproveitar esse momento.

Eu precisava esquecer o Shawn um pouco. Eu precisava esquecer que eu... Estava gostando do meu primo.

Assim que chegamos a uma porta, o homem abriu a porta e me deixou passar.

Nem me atrevi a olhar para sua face, apenas entrei e me deitei na cama.

Assim que me deitei, o homem fechou a porta. Já não se ouviu mais a música eletrônica que estava alta, e eu não conseguia ver quem era.

Minha visão estava um pouco turna. Previ que o cara não estava sóbrio também.

De repente, deu uma crise de riso em mim. Uma risada estranha, para falar a verdade.

Ele andou até mim, ficando por cima de meu corpo. Colei nossos lábios em um beijo gostoso e selvagem.

Nudes - Shawn Mendes [Concluída] Onde histórias criam vida. Descubra agora