Capítulo 5

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Uma noite.

Eu só passei uma noite aqui.

Eu já quero ir embora.

Estava tudo tão bem, cheguei, conheci a casa, já me senti confortável, conversamos um pouco, jantamos e fomos dormir.

Até aí estava tudo lindo.

Mas por que caralhos esse cara está me acordando à essa hora da manhã?!

— TONY!  — Aquela criatura está gritando isso faz tempo.

— O QUE É PORRA?

Ai, merda. Ser educado é tão difícil.

— Digo, O QUE FOI, QUERIDO? — Repito tudo de um jeito mais bonitinho.

Bucky, do nada, aparece na minha porta e a abre bem rápido, tendo a visão de um Tony Stark esparramado na cama e com uma cara de choro por estar sendo acordado cedo.

Ele me olha como se eu fosse um mendigo, o que, cá entre nós, é a realidade deste momento. Meu cabelo parece um ninho, espero que não tenha ovos aqui.

— Espero que sua aparência esteja melhor após o banho. Eu até separei umas roupas para você usar hoje. — Ele entra no quarto, que, por enquanto, é o MEU quarto; ou seja, um abuso da parte dele sair invadindo propriedades dos outros. Mas o que mais me irrita é o fato dele estar abrindo a janela e deixando o sol entrar. Por Deus, ainda é de manhã! Eu esperava dormir a tarde toda.

— Assim, sem querer parecer rude, mas sabe — Sorrio debochado — qual é o motivo, a razão ou a circunstância do caralho para você estar me acordando agora? — Tento olhar para seu rosto porém o a luz do Sol quase me cega, o que faz com que eu me jogue na cama e cubra meu rosto.

Ele não responde nada mas ouço seus paços se aproximando da cama. Mal percebo que o cobertos foi tirado de mim até sentir a maldita claridade novamente. Viro pro lado pronto para lançar palavras educadas, mas acabo dando de cara com a criatura.

— Eu não quero parecer gay... Mas... — Por um momento ele me encara e eu já começo rezar para que Deus me ajude.

AI!

Mas que merda foi essa?! O filha da mãe apertou minhas bochechas? Mas que caralho!

— Que porra foi essa?! — Indago puto enquanto massageio minhas bochechas.

— Desculpa, Tony. Já te falaram que você fica fofo de manhã? — Ele sorri? Não sei definir essa expressão do mal. — Apenas se arrume e lhe explicarei nosso dia hoje.

Bucky caminha até a porta, eu o espero sair e assim que ele bate a porta eu lanço um dedo do meio e coloco a língua pra fora.

Eu juro que tento ser maduro, a vida que não deixa.

De qualquer forma, ligo o foda-se e volto a deitar.

— Eu irei lhe tacar um copo d'água se você não levantar nesse instante! — Ouço o demônio em outro cômodo. Arrombado.

Suspiro bem forte tentando controlar minha vontade de soltar um palavrão alto; em vez disso, vou ao banheiro e começo a tentar dar um jeito nesse corpo. Ok, meu cabelo tá uma merda. Minha cara tá uma merda. Bom, pelo menos eu não estou com mau hálito, temos uma vitória hoje, pessoal. Faço tudo que tinha que fazer, por fim me visto com a roupa q James trouxe. Eu diria que são melhores que as de ontem, essas parecem mais comuns.

Saio do quarto e... Opa, que cheiro é esse? Bucky fez o café?

Oh, meu Deus, que homem prendado que tu me deste.

Back To The Past - Stony Onde histórias criam vida. Descubra agora