Já leu aquela história que te deixou arrepiado? Aquela que consumiu você durante várias noites e não te deixou dormir?! Estou falando daquela que quando você começa a ler não consegue parar, mas sabe que deveria. Este livro foi escrito para você, e...
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Conheci a garota mais linda do mundo em um parque de diversões, ela se vestia com roupas coloridas, amava estampas de flores, e por uma coincidência bizarra seu nome era Rosa. Nosso namoro foi muito diferente de qualquer outro que já tive, na verdade acho que ninguém nunca namorou desta forma. A gente não desgrudava um do outro, é difícil de imaginar um casal que não se separa por nada, mas lá estávamos para provar que isso não era impossível.
Em muitos namoros ambos estabelecem regras do tipo, "não quero ver você com outra garota", "não gosto de ver você vestida assim", esses pequenos detalhes não existiam em nossas vidas, sempre saiamos juntos, os amigos dela se tornaram os meus e minhas amigas se tornaram as dela. Nos vestíamos da maneira que mais nos fazia se sentir confortável, e nunca me senti preso a ela, mas sabia que sem ela eu poderia me sentir enjaulado no mundo de solidão.
Rosa gostava de dançar, íamos a muitas festas para nos divertirmos, e nossos amigos amavam nos ter por perto. Casais devem ficar juntos, devem demonstrar afeto e não perder tempo com pequenas palavras que podem até mesmo serem vazias. Nunca passei um único dia sem dizer o quanto eu a amava, e em todos esses dias eu a levava para ver as nuvens brincarem de virar figuras, e em um desses dias eu lhe contei que assim como as nuvens nosso amor iria se transformar, pois a cada dia eu sentia que a amava ainda mais.
Seis meses de namoro não é um grande motivo para comemoração, é estranho comemorar os tempos em que se está junto com alguém, parece que contamos o tempo passar esperando tudo acabar. Ela me surpreendeu com uma pequena festa de aniversário, e disse que para ela era como se todos os dias eu a presenteasse com muita felicidade, não comemorávamos meses e nem anos, mas todos os dias eu a abraçava e agradecia por me fazer tão feliz.
Eu não sabia se devia pedir Rosa em casamento, não que eu não quisesse isso, mas não sabia se ela se sentia pronta para algo assim, e como eu queria fazer surpresa nunca toquei nesse assunto. Queria poder vê-la se surpreender de verdade, mas tinha medo de ser rejeitado, talvez tudo mudaria se ela dissesse "não". Então comprei uma aliança e resolvi esperar um ano de namoro completo, e nesse tempo com pequenas perguntas bobas fui descobrindo o quanto ela queria passar o resto de sua vida ao meu lado. Ambos estávamos prontos para tudo isso e em um dia de sol e nuvens que se transformavam em corações a surpreendi com uma aliança brilhante.
Rosa sempre se emocionava, mas nunca a vi chorar por nada, até o momento em que fiz o pedido, seu "sim" saiu de forma engraçada, pois ela até perdeu a fala, rimos muito juntos, sabíamos que aquele momento mudaria tudo, juntos poderíamos fazer um ao outro o mais feliz possível, e foi o que fizemos. Passamos apenas uma semana planejando o casamento, era como se tivéssemos nascido para isso, pois nessa exata semana já tínhamos em mente tudo o que queríamos fazer nesse grande dia. Nossos pais ficaram surpresos por estarmos com pressa, mas aceitaram com muita alegria nossa decisão.
Nos casamos no mesmo lugar onde passávamos nosso tempo olhando as nuvens, e enquanto elas brincavam de virar coisas sem sentido, nós dois nos beijávamos depois de dizer "sim" um para o outro. Não poderia estar mais feliz, eu tinha a noiva mais linda, tinha tudo o que sempre quis, e lutaria para fazê-la feliz.
Tínhamos dinheiro, isso nunca fora um problema, fomos morar em uma enorme casa perto de um rio, no primeiro momento que Rosa viu seu novo lar ela se derramou em lágrimas de tanta alegria, era tudo o que ela sempre quis. Deixamos para trás nossas famílias e fomos ser felizes juntos para sempre. Na casa havia vários cômodos, Rosa entrou encantada e correu para todos os lados sorridente, ainda usava seu lindo vestido branco de casamento, ao abrir uma das portas deu um grito que me assustou bastante, corri até ela e lhe perguntei o que havia acontecido. Sua mão apontava para dentro do quanto mal iluminado, ela me olhou e esperou uma resposta. Como eu poderia lhe explicar que era li dentro que ela passaria o resto de sua vida? Achei que não precisava dizer nada, a empurrei e tranquei a porta, sei que não se sentiria sozinha, pois todas as minhas outras noivas também moravam ali.
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