Pequena Proxy (CANCELADA)

O Sequestro de Jeff e o Ataque de Eyeless!!!

🐼POV - Autora

Jeff perambulava pelas ruas já vazias a algumas horas, as mãos enfiadas nos bolsos do moleton o capuz encobrindo o rosto, ele havia ceifado a vida de um casal a pouco num beco, seus pensamentos pareciam não querer deixa-lo em paz, varias coisas se passavam dentro de sua cabeça, desde o começo de tudo isso, por fim Jeff suspira contendo a raiva e ergue a cabeça, sorri ao ver que não estava tão sozinho.

Logo a sua frente, estava uma garota, talvez dezoito ou dezenove anos, longos cabelos ruivos que balançavam a cada passo que dava, ela usava um casaco preto, Jeff acalera o passo para alcança-la, estava a poucos centímetros de segurar em seus cabelos e derrubá-la quando a garota se vira como se soubesse que Jeff estava atrás dela, Jeff mesmo sem querer paraliza, a garota olhava fixo dentro dos olhos de Jeff, rapidamente a ruiva acerta um soco no nariz de Jeff e o garoto até tenta não se entregar, mais acaba desmaiando ao pés da garota.

-Ai droga, essa doeu!

Ela esfrega a mão, olha pros lados e vê que não tem mais ninguém naquela rua a não ser ela e Jeff desmaiado, agora surge a interrogação na garota; como ela vai carrega-lo?

-Cadê o puto do Knife quando preciso dele!

A ruiva segura no colar de lua cheia e fecha os olhos, murmura algo quase que num sussurro e volta a encarar Jeff, seus olhos agora brilhavam intensos, ela segura Jeff no colo sem nenhuma dificuldade e desaparece numa poeira negra, a lua escondeu-se por trás de nuvens escuras e logo uma forte tempestade desaba sobre a cidade...

Quebra de tempo, três horas depois na mansão Creppy...

Eyeless estava preocupado, Seriphe desapareceu sem deixar rastros, ao que parece Laughing foi atacado e morto por Morte e Jeff não para em casa, ele sabe que devia estar a procura de Seriphe ou de Laughing mais o orgulho não permite, ele continua levando sua vida da forma mais tranquila possível.

Eyeless estava deitado sofá, a cabeça no chão e o corpo sobre o sofá, tentava ler um livro qualquer que encontrou numa das estantes de livros do Slender, mais os pensamentos do garoto estavam focados em outro lugar, melhor outra pessoa; Seriphe.
Ele bufa irritado e olha em direção ao escritório do Slender, ele odiava fuçar as coisas do "chefe" e depois ter que ficar de castigo, mais Seriphe podia ter deixado alguma coisa lá, algo que dissesse onde ela poderia estar.

-Bom... não tem mais ninguém em casa, acho que não vai parecer uma invasão!

Eyeless se levanta num pulo e caminha até a porta do escritório do Slender, segura a maçaneta e abre a porta, tem flashs de memória com Slender sentado na poltrona de couro e calmamente erguendo o rosto para encarar quem atrapalhava sua calmaria, logo o pensamento se torna apenas uma lembrança qualquer.

-Desculpa Slender...

Eyeless fecha a porta atrás de si e vai ate a mesa, ainda estava da mesma forma que Seriphe deixou a alguns dias; totalmente bagunçada, ele sorri ao lembrar da pequena falando sem parar de suas supostas irmãs, mexe nas fotos e vê um pequeno cartão com uma letra garranchosa.

"Slender!"

-Como Seriphe não viu isso?

Ele pega o cartão e tenta ler mais é impossível, a letra de Slender e assustadoramente ilegível.

-Porra Slender, poderia ter facili...

Pelo canto do olho, ele vê um brilho vindo da parede, era uma porta entreaberta, ele guarda o cartão no bolso, se aproxima da porta e abre, o que ele vê lhe causa calafrios; havia varias cápsulas com corpos armazenados dentro de um líquido transparente, corpos femininos, carecas, todos de crianças, haviam tubos ligados aos corpos alimentando as crianças, mais eles pareciam estarem "desligado", o que chamou a atenção de Eyeless foi o fato de haver no centro daquela sala, uma cápsula um tanto estranha, havia duas crianças dentro dele e uma luz azul brilhava em seu interior, essas duas crianças diferente das outras, tinham cabelos, um possuia cabelos negros e o outro branco, Eyeless ia se aproximar para observar melhor mais ouviu a porta do escritório se fechando bruscamente, virou-se para trás a tempo de se esquivar do ataque de uma foice que por muito pouco não perfurou seu rosto.