SETE - Traição

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Oiii gentee, desculpe a falta de capítulos semana passada, com todo esse negocio de festas de fim de ano, eu resolvi me dar um pequeno descanso. Feliz natal atrasado pra todxs vocês!



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Tentei pensar em algo para dizer. Quando uma sensação conhecida me distraiu. Como um redemoinho, fui puxada para uma mente que sabia que não era minha. Senti um link mental ser formado, uma emoção forte demais para que minha busca pudesse sentir. Ansiedade.

Reconheci a estranha combinação de sentimentos e tons quando percebi que estava na mesma mente que tinha visto se comunicar com o mestre da ordem. Dessa vez tudo parecia mais claro. E eu pude reconhecer a voz que ouvi antes que qualquer imagem chegasse a mim:

— Você está falhando miseravelmente na missão mais importante que lhe confiamos.

— Theodora? — Ouvi Raphael tentar me chamar de volta a realidade, esperando uma resposta para a pergunta que tinha feito.

— Eu deixo. — Tentei responder, mas nenhuma voz saiu de minha boca. Eu já não era eu mesma.

A voz conhecida agora saiu de minha própria boca quando a memória me dominou de vez:

— Devia se aproximar dela. Ganhar sua confiança. Não foi isso o que nos acabaram de nos informar.

Eu estava vendo as memórias de Laura. E para que eu pudesse ver aquilo, ela deveria estar perto.

— Não seja tão dura com o garoto. — Outra voz falou, masculina, e mais rouca, mais velha. — Ele fez o que tinha que fazer, se não fosse por ele, não saberíamos tanto sobre as fraquezas de Theodora.

Minhas fraquezas? O que aquele tipo de gente iria querer comigo?

A raiva de Laura cedeu completamente. E ela se curvou quando uma sombra indefinida apareceu a sua frente.

— Sim, mestre. — Respondeu, e então se virou, me mostrando algo que me pegou totalmente desprevenida: Daniel. Ele estava parado em uma posição que tinha o visto inúmeras vezes, com os braços cruzados, e costas apoiadas tão perto da porta quanto como se quisesse fugir daquele lugar a qualquer instante.

— Se eu tiver mais algum tempo, posso fazer com que ela se aproxime mais de mim. — Ele falou, cada palavra como um soco em meu estômago. Nosso beijo na enfermaria voltando em minha cabeça. — Não posso usar muito de minha habilidade sem que ela perceba.

— Tenho certeza que poderia garoto.  — A voz do mestre da ordem veio da sombra na sala. — Mas depois do que aconteceu com Jessè, o tempo de fazer com que ela venha por conta própria passou.

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