Uma Nova Chance

*~ Capítulo 38 ~*

Liam

Natalie assoprou uma respiração quente na minha pele quando minhas mãos agarraram sua pele já febril. Ela sorriu contidamente, seus olhos me fitando escondidamente por cima dos seus cílios.

Eu nunca tinha ansiado tanto por algo como eu estava agora.

Inclinei meu rosto para frente, e usei meus lábios para plantar um beijo nele. Seus lábios estavam quentes e macios, nosso beijo era duro, terno e demorado. Eu gemi em sua boca, sentindo o gosto familiar do suco de framboesa que ela havia bebido no quiosque.

Subi minhas para  seus cabelos, e peguei seus fios suados em meu punho, puxando-os levemente para trás. Fazendo-a choramingar em meus lábios.

Deus, eu tinha pedido tanto por isso.

Com os lábios grudados aos dela, nós nos movemos para trás até suas pernas baterem contra a cama. Ela sorriu em minha boca, e eu gentilmente inclinei-me sobre seu corpo fazendo-a deitar de costas no colchão.

— Liam... Oh meu Deus. - gemeu ela, assim que meu corpo pesou sobre o seu.

Pressionei minhas ereção nela tão fortemente que suas pernas se contorceram, e um sorriso excitante brincou em seus lábios.

Abri a boca para falar alguma coisa, mas ela foi rápida o suficiente para me surpreender envolvendo minha boca. Num beijo forte e quente.

Meu pau sorriu com seu desejo.

Usei minhas mãos para afastar as alças do seu vestido, fazendo-o escorregar pelos seus braços. Assim que sua pele brilhosa surgiu diante dos meus olhos, baixei minha boca em seu pescoço, ombro e peito. Mordendo e sugando sua pele morena.

Natalie gemeu puxando meus cabelos.
Mas eu continuei brincando com sua pele. Minhas mãos pousaram no tecido úmido do seu vestido e comecei a movê-lo até revelar sua cintura. 
Ela não estava usando sutiã, e meus olhos agradeceram quando bateram em seus seios.
Não eram tão grandes.
Nem tão pequenos.

Sorri inclinando minha cabeça, e senti suas mãos agarrarem ainda mais os meus fios de cabelo quando coloquei minha língua para fora e fiz um passeio entre seu par de seios.
Natalie se contorceu embaixo do meu corpo, e afastou minha cabeça agarrando meu rosto impulsionada pelo desejo.

Seus olhos brilhavam em chamas. Eu conseguia sentir a energia que irradiava das suas pupilas.

— Você me faz tão feliz. - murmurou ela.

Colido meus lábios nos dela.
Feroz.
Faminto.

Minhas mais estacionaram em sua cintura, e eu aproveitei para deslizar seu vestido pelo resto do seu corpo até que ele chegasse ao chão. Natalie tentou se esconder quando meus olhos se animaram com a visão do seu corpo nu.

— Ei, - chamei ela, afastando suas mãos torcidas. — Você é linda, e não tem nenhum motivo para sentir vergonha de mim.

Ela agitou a cabeça, gotas de suor brotando na sua testa. Desci minha cabeça até sua pele, e deixei um beijo bem abaixo do seu umbigo.
Sua respiração estava acelerada.
Corri meus olhos pelo seu corpo, observando cada detalhe das suas curvas.
Só então eu percebi uma linha em relevo abaixo da sua cintura.

— O que é isso? - perguntei, passando o meu polegar pela marca.

Seus pelinhos estavam arrepiados, e seu corpo parecia alertado.
Eu não era idiota para não saber que era uma pequena cicatriz.
Mas eu queria que ela me ajudasse a descobrir.

— Haven. - sussurrou ela quando seus olhos acompanharam o movimento dos meus.

Claro.
— Você fez cesárea.

Ela usou uma de suas mãos para massagear a região.
— Foi de emergência, Haven não queria nascer pelo meio das minhas pernas.

Soltei uma pequena gargalhada, e agitei minha cabeça voltando a beijá-la.

Esta noite estava sendo a mais perfeita.
Uma noite que eu nunca pensei que voltaria a ter depois de tudo que aconteceu.
Deitei-me sobre ela, sentindo seu coração batendo acelerado contra o meu. E seus mamilos cutucando meu peito.

— Respire fundo, Natalie. - pedi à ela, enquanto minhas mãos seguravam sua cabeça.

Ela era a coisa mais linda que havia me acontecido.

Esperei que ela recuperasse o fôlego, para deslizar minhas mãos suavemente ao longo das suas pernas. Chegando naquela região que deveria estar ansiando por mim, há um tempão.
Quando meus dedos encontraram sua carne macia, ela apertou os lábios para não gritar de euforia. Sorri encarando seus olhos.
Sua pele era tão sensível e molhada.
Beijei seus lábios para tranquilizá-la.

— Como você está se sentindo? - perguntei, enquanto posicionava meu dedo na sua entrada.

Natalie estava revirando os olhos, e arqueando as costas.
— Como eu imaginei que seria. - arfou ela.
Baixei minha cabeça em seu peito, e comecei a sugar seus mamilos vermelhos.

— Você é gostosa pra caralho. - declarei enquanto mordia e puxava seus mamilos entre meus dentes.

Ela continuou gemendo e se contorcendo. Suas mãos puxando com força meus cabelos.

Eu não podia negar que achava atraente isso.

Mergulhei um dedo nela, e esperei para ver sua reação. Natalie fechou os olhos imediatamente e grunhiu num som perfeito: — Oh meu Deus.

Sorri animado por conseguir dar à ela essa sensação dos infernos. Eu estava amaldiçoado.
Meu dedo estava em outra dimensão, movendo-se e descobrindo o prazer dentro da sua carne suculenta. Eu podia senti-la encharcada. Se esticando cada vez mais para receber meus dedos.
Mergulhei mais um.
Natalie arqueou suas costas na mesma medida que gemidos sem fôlego eram arrancados da sua boca.
Agarrei seu quadril apertando-a com força para mantê-la no lugar.
Eu precisava acabar com isso.
Precisava dar à ela tudo que precisa.

O suor já estava escorrendo pela minha testa, o quarto parecia mais quente que o habitual. Mas nenhum de nós estávamos ligando para isso. Meus dedos dentro dela, ela gemendo em meu ouvido era tudo que nós fodidamente queríamos.

Seu corpo estremeceu assim que meus dedos atingiram o seu ponto. Natalie apenas segurou meus cabelos quando seu corpo foi tremendo até que seus fluidos encharcaram meus dedos.
Perfeito.
Ela abriu os olhos, e sorriu com dificuldade.
Inclinei meus lábios para tomar os seus apenas para saborear seu momento. Afastei meus dedos da sua entrada, e eles saíram melados, e exasperados. Natalie me olhou com surpresa quando levei os dedos até minha boca.
Chupando.
Experimentando.
Amando seu líquido.
Doce.