Descendentes : o início (oficial)

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Mal acordou cedo naquele dia. Ela botou suas roupas com tons de roxo e verde e foi se olhar no espelho. Mal era uma garota pequena e magra pra sua idade. Tinha cabelos roxos ondulados. Seus olhos eram verdes brilhantes e seus lábios eram cheios. Ela estava radiante e muito malvada. Naquele dia ela provaria sua vilania a sua mãe.

Ela saiu de seu quarto e desceu as escadas. Ao chegar na sala, ela viu um ser estranho. Era um ser que trazia consigo uma longa capa roxa com um capuz, dois longos chiffres e olhos verdes brilhantes que pareciam vagalumes dentro do capuz sombrio. Ela parecia flutuar pois era impossível ver seus pés no chão.

— Oi mamãe. — disse Mal, para o ser abominável.

O ser tentou retirar o capuz mas seus chiffres o impediram.

— Ai ! — gritou o ser. — Esses chiffres insuportáveis.

O ser conseguiu retirar o capuz revelando ser Malévola, rainha do mal. Ela tinha um rosto em forma de triângulo e parecia loucamente a atriz Angelina Jolie mas com chiffres.

— Mal, como vai ?

Não parecia ter emoção em seu tom de voz. Ela parecia super neutra. Ela pegou na mão de sua filha e levou-a para se sentar na mesa.

— Hoje eu estou tão malvada mãe que eu sinto vontade de descer e envenenar crianças nojentas. — disse Mal, com um tom sedento.

— Você me dá tanto orgulho. — disse Malévola, com um tom de voz orgulhoso. — Nem parece com aquele humano fraco, seu pai. Parece comigo. Uma forte e poderosa malvada.

— Sim, agora eu vou cair fora que eu não tou afim de ficar aqui, conversando contigo, velha.

Mal levantou e foi em direção da porta. Malévola — parecendo ofendida — se levantou com uma expressão de ódio e bateu sua mão na mesa.

— Do que você me chamou, pirralha ? — perguntou ela.

— De velha. — disse Mal — De qualquer jeito, você não é mais jovem, querida.

— Ou seja, você me xingou ?

— Sim.

— Gostei, você é tão malvada que nem tem medo de me encarar, gostei. Vai brincar vai neném que você tá cheia de maldades hoje e eu tou impressionada.

— Tá bom, chega ! Tchau.

Mal fechou a porta com tanta força que parecia que esta iria quebrar. Malévola — orgulhosa — pulou de felicidade e pegou seu telefone anos oitenta. Discou um número nele e disse :

— Então ? Vocês vem ? Estou ansiosa pra dizer algo.
*
* *
Enquanto isso, por onde Mal passava, crianças fugiam desesperadas, mães salvavam seus bebês e o povo corria. O olhar em seu rosto demonstrava seu ódio pela humanidade.

Ela desprezava os homens, abominava as mulheres e sentia nojo das crianças da ilha. Mas como toda boa vilã, Mal sabia fazer exceções. Pois ela tinha uma gangue constituída de oito pessoas com ela. E um destes membros era uma garotinhas de treze anos.

Ela se dirigiu até o que parecia ser um apartamento. Ela pegou uma pedra que lá estava e se virou para todos — que a observavam por traz. Todos se viraram e fecharam os olhos. Ela jogou a pedra numa placa que lá se encontrava e uma porta apareceu.

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