Encontro no lago do amor

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Dentro da limusine real estavam Ben e Mal. Ela não parava de olhar pela janela e ele não para de olhar... pra ela. Quem poderia julga-lo ? Evie havia deixado ela muito bonita, tão linda que era quase impossível retirar seus olhos dela.

A limusine parou na frente do museu e Ben saiu primeiro para abrir a porta para sua amada. Ao entrar, eles foram guiados por um guia que lhes mostrava tudo. Mal olhava mas algo não saia de sua cabeça. Ben.

— Ei, que tal se eu te levasse pra outro lugar depois do museu ?

— Pode ser. — respondeu Mal.

— Está tudo bem ?

— Ta sim, só o dia que tá sendo meio difícil pra mim.

— Ué porque ?

Mal pensou por um instante antes de dizer :

— Ben, eu... Eu não sei como te dizer isso mas eu... Eu acho que eu...

— Ei ! — chamou o guia. — Querem conversar ? Conversem lá fora mas aqui, eu estou apresentando.

Eles passaram por tudo até chegarem na roca de fiar de Malévola.

— E está é a roca de fiar da mais perigosa das vilãs, Malévola.

Todos tremeram exceto Ben e Mal.

— Foi construída quando a rainha Aurora tinha apenas dezesseis anos com o intuito de fazer com que ela dormisse por cem anos. Portanto não toquem pois podem acabar dormindo e deixar o tempo passar.

Todos riram mas Ben não riu. Ele olhou para Mal. As bochechas dela coraram ela ficou meio envergonhada. Na verdade estava um pouco com raiva pelo que insinuaram e Ben percebeu.

— Ei, John, para de fazer insinuações ! Passa pra hora em que você só fala do que se trata e como funciona e tchau.

— Mas príncipe Ben...

— Nem mais nem menos.

John continuou a apresentação resmungando « Tal mãe tal filho ».
Mal sorriu e eles prosseguiram. Tudo estava indo bem até que mostraram a varinha da fada madrinha. Era branca com vários detalhes como se fossem galhos de árvores e de plantas.

— Esta é a varinha da fada Madrinha, foi usada em vários momentos. Entre estes momentos, foi quando ela transformou a noite da Cinderela. Mas a mais conhecida é a vez em que a ilha dos perdidos foi criada. Foi com o poder da varinha que a ilha e a barreira foi construída para que os demônios que lá vivem, nunca saíssem.

Mal ficou um pouco triste e decidiu sair de lá. Antes de Ben sair também, ele olhou para John e gritou :

— Tá demitido !

Aquilo doeu no coração de John e Ben prometeu que aquela não era sua última palavra. Quando Mal deixou aquela porta se fechar atrás dela, começou a pensar em tudo o que sua mãe dizia sobre os Auradoneses. Que eram seres que não prestavam e que queimariam os vilões numa pira. Deixou algumas lágrimas caírem e para pará-las, começou a repetir seu mantra em sua mente :

Eu preciso mostrar pra minha mãe que eu sou forte o suficiente e má o suficiente pra provar que eu não sou como meu fraco pai humano.

Ficou repetindo isso por várias vezes até Ben aparecer e vê-la chorando.

— Me desculpa Mal, talvez tenha sido uma péssima ideia ter vindo no museu.

— Não, tudo bem... é que eu fiquei com um pouco de medo.

— Medo ?

— É, tipo, tinham muitas pessoas e eu não queria acabar escutando bobagens.

— Não liga pra o que aquele cara disse. E d'ai que a ilha foi criada pela varinha ? E d'ai que eu vou ser coroado rei com a varinha e d'ai...

— O que ?

— O que o que ?

— Você vai ser coroado ?

— Sim, eu já te falei, não ?

Mal pensou por um momento mas estava tão distraída que respondeu que não se lembrava.

— Bom, dentro sete dias, vou ser coroado como rei de Auradon. E pro processo, a Fada Madrinha me abençoa com a varinha mágica.

— Entendi... Eu acho que eu quero ir pra casa.

— Mais antes, eu quero te levar pra um lugar.

Eles entraram na limusine e foram para um belo lugar. Tratava-se de um belo lago cristalino.

— Um pique nique ? — perguntou Mal.

— Sim, você vai gostar, vem !

Eles se sentaram e começaram a conversar.

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