Pare de pensar no futuro e aproveite o presente para o amor parte final

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Enquanto Harry dormia, Uma passava os dedos nos cabelos dele. Ela não conseguia acreditar que havia sido tão cega a tanto tempo e ao mesmo tempo tão orgulhosa por tantos anos. Tudo isso pra provar pra mãe que era forte e não fraca. Ela estava tão obcecada em ser o orgulho de sua mãe, a rainha dos oceanos, o verdadeiro mal marinho, que esqueceu de pensar em seus sentimentos e nos outros. Vilões em geral passavam o tempo pensando mais em si do que nos outros mas desta vez, era Uma que havia ido longe demais. Aquela visão de Harry falando com Evie tocou Uma no coração pois não conseguia acreditar que ele tivesse um sentimento tão verdadeiro, tão amoroso e tão grande por ela. Todas aquelas revelações para ela tinham sido um choque de 2000 volts e ela sentiu uma intensa vontade de beijar o rapaz que ainda estava dormindo. Ela hesitou pois tinha medo que ele acordasse e tivesse mudado de ideia. Ela então se lembrou que os beijos de Auradon sempre davam certos e resolveu testar para ver se o famoso beijo de amor verdadeiro era verdade ou só história. Ela passou a mão na bochecha dele, fechou os olhos e o-beijou. Foi um beijo calmo, demorado e bem macio. Quando o beijo terminou, ela percebeu que ele não acordou e isso fez uma lágrima sair do olho esquerdo dela. Ela já estava se virando para sair dali mas no mesmo momento, a mão de Harry a segurou. Ela olhou com espanto e em seguida olhou pra ele com esperança mas ele não reagiu. Ela tentou então retirar o braço da mão dele mas foi surpreendida com ele sussurrando lentamente :
— Uma...
Ela se aproximou novamente dele com pressa dizendo que :
— Sim, sim, Uma, sou eu, eu tou aqui.
Ela então começou a perceber que precisava beijar mais pra ele acordar. Ela beijou novamente os lábios dele mas desta vez, aquela lágrima caiu na bochecha dele e escorregou até os lábios deles. Nessa hora, uma luz branca se manifestou nos lábios dele e Harry abriu seus olhos. Quando ela afastou os lábios carnudos e macios dos dele, ela percebeu que ele tinha acordado e isso a-deixou feliz.
— HARRY ! MEU DEUS CARA !
Ela o abraçou e ele pensou...
Pronto, tou morto, consegui e estou agora no paraíso. A minha vida eterna vai ser com uma Uma que me ama.
— Eu tou sonhando só pode. — disse ele.
Ele se levantou sem nenhuma dificuldade e isso a-deixou mais calma. Ela então deu um tapa na cara dele e disse :
— Nunca mais faça o que fez, você deixou todo mundo louco de preocupação.
Harry ficou boquiaberto.
— Você tá preocupada comigo ? — perguntou ele.
Ela corou.
— Sim e por falar nisso, eu queria saber se aquela proposta a sua namorada ainda tá de pé. — disse ela, tímida.
— Você tá brincando ?
A princípio, ela achou que ele ia dizer algo como « Tá achando mesmo que depois de tudo isso, eu ainda vou querer ficar com você ?! » ou « Eu tava apaixonado, mas não sou trouxa » porém, ele reagiu de uma maneira meio diferente. Ele colocou as mãos rapidamente no rosto dela e pousou os lábios macios dele nos lábios macios dela. Os lábios se esfregaram deliciosamente enquanto as línguas se deslizavam, se encontravam, se esfregavam. A sensação foi incrível, especial, indescritível e maravilhosa e só melhoraria dali pra frente. Ela sentiu algo estranho, como uma intensa chama de amor e desejo lhe montar a cabeça. Essa sensação fez com que ela se jogasse nele e ele a segurasse. Ela fez com que ele caísse na cama e quando o dominou, ele perguntou :
— Gosta de ficar no controle não é ?
— Você não faz nem ideia. — disse ela.
Ela pousou novamente os lábios nos dele e então se lembrou de duas coisas :
— Você nera gay ?
Ele franziu o senho mas não retirou o sorriso.
— Não, eu sou bissexual mas meu coração é todo seu.
Ela assentiu estranhando mas deu de ombro e se levantou.
— Algum problema ?
— Não, eu só não quero que ninguém entre enquanto eu estiver te dando amor.
Ele sorriu e ela foi lentamente até ele e se jogou nele. Eles ficaram se beijado por alguns minutos antes dele a dominar e eles rirem. Ele levou os lábios até às orelhas dela e sussurrou :
— Minha vez de dominar.
Ele a beijou e retirou a roupa, ela passou a mão no abdominal dele e mordeu o lábio inferior ao olhar pra ele. Com os próprios pés, ele retirou as botas e começou a chupar o pescoço dela. Uma começou a gostar daquilo, gostar muito. Era uma sensação tão gostosa, tão maravilhosa e tão desejosa que Uma só soube de uma coisa :
Ela queria mais !
Ela colocou as mãos no cabelo dele mas sentiu seu coração começar a bater com muita força e o medo vir pra cima dela. De repente o rosto da mãe interferiu, implacável, ameaçadora e raivosa :
— Você não é como eu, você é fraca !
Mas ela fechou os olhos e começou a ter pensamentos diferentes. Enquanto Harry passava a língua no pescoço dela, ela imaginou as algas verdes no mar, ondulantes e dansantes como uma cobra no chão daquele mar colossal. Ele então retirou a roupa dela começando pela camisa, sutiã, botas, calça e meias. Uma era linda mas nua era mais linda ainda. Ele voltou a chupar o pescoço dela e ela pensou novamente nas algas e enguias como Pedro e Jucá (os queridinhos de olhos amarelo brilhante que mostravam o mundo exterior para sua mãe quando esta ainda era a grandiosa deusa dos mares sóbrios, a sereia do mal, a quase deusa do mal). Ele começou a descer em direção dos peitos que ele apertou e lambeu, chupou e mordeu de leve. Ele apertou um pouco mais desta vez e ela arfou. Ele voltou a beija-lá e ela ficou passando as mãos pelas costas musculosas dele. Ele voltou a descer mas desta vez deixando uma trilha de saliva do pescoço até o umbigo dela com a língua. Enquanto ele descia, ela imaginava o tubarão passando e mostrando quem é que mandava lá no mar ou a baleia mostrando quem é que era grande ali. Ele chupou aquele umbigo assim como chupou a barriga toda. Ela se sentiu uma grávida esperando um bebê e seu marido estava beijando tanto o bebê quanto a barriga. Ele então colocou os dois indicadores dentro da calcinha e quando ia tirar a calcinha dela, o medo cresceu nela e ela colocou as mãos nas mãos dele e fez uma expressão de medo. Ele colocou as mãos na barriga dela e a olhou com um sorriso calmo e disse no tom mais confiável :
— Não precisa ter medo capitã, você vai gostar muito do que eu vou fazer agora.
— Vai doer ? É que minha mãe sempre me disse que doeu quando ela foi fazer eu e a Célia.
— Não, espera ! Eu vou fazer um boquete em você antes de irmos ao ato de fato.
Uma franziu o cenho, já havia ouvido falar a palavra boquete mas nunca havia de fato visto ou entendido o que era.
— O que é boquete ? — perguntou ela.
Ele abriu um sorriso malicioso que chegou até suas orelhas e ela sentiu mais medo ainda mas não o-demonstrou.
— Você vai descobrir agora, apenas deita a cabeça, fecha os olhos e aproveita as sensações porque são ótimas. Não precisa ter medo, só precisa fechar os olhos e abrir as pernas.
Ela deitou a cabeça, fechou os olhos e sentiu Harry abocanhar sua vagina como se fosse um hambúrguer do McDonald. Mas ele não estava mordendo, não, ele estava lambendo, chupando e mordendo um pouquinho mais não muito para ser doloroso. Quando ele fez isso, ela abriu os olhos como se tivesse adquirido um novo poder, uma coisa especial, uma coisa indiscritível, algo que era impossível de ser explicado. Ela sentiu como se estivesse deitada no chão de areia dentro do mar e que a superfície estava a cinquenta metros de distância. Quando Harry lambeu e chupou a vagina ela, ela sentiu como se fosse levada não só para a superfície mas também para os ares. Ela sentiu como uma espécie de libertação, ela não sabia de quê mas era uma libertação. Era como se ela pudesse fazer o que quisesse, como se ela soubesse flutuar, como se ela fosse Zeus e pudesse fazer que porra quisesse com quem bem quisesse. Harry ficou fazendo isso por um momento e Uma sentia um calor lhe subir pelo corpo como um fogo de artifício que estava ao mesmo tempo pegando fogo. De repente, ela sentiu a magia acontecer. Algo fervente na barriga, alguma coisa que ela nunca conseguiria explicar. Quando essa sensação foi ao auge, Uma soltou um gemido enorme e então a calma misturada com o medo voltaram. Ele então a dominou novamente colocou o pau na entrada da vagina dela, ela sentiu aquela coisa na coisa dela e isso foi tão esquisito. Tão estranho e ao mesmo tempo, tão incomodante. Ele então disse :
— Olha, você é virgem, eu sei, mas vou ir com carinho pra você não sentir dor tá ? Pode cravar as unhas nas minhas costas se quiser, puxar meu cabelo também se quiser, pode me beijar se isso te der vontade, apenas se deixe levar pela doçura do ato tá ?
Ela fez que sim com a cabeça e ele colocou a cabeça no pescoço dela. Ele beijou e enfiou lentamente o pinto lá dentro. Ela fechou os olhos com tanta força que viu aquela coisa roxa que vemos quando nossos olhos estão espremidos. Era horrível como sensação, como uma espèce de faca entrando em você por aquele lugar. Ela cravou as unhas nas costas dele e inspirou através dos dentes.
Sssssssssssss
— Tudo bem ? — perguntou ele, preocupado.
— Sim.— mentiu ela.
Ele começou a sair e entrar, sair e entrar e isso ficou machucando no primeiro momento. Ela não sentia prazer físico mas era uma espécie de êxtase mental. Essa sensação a lembrou do barco do Capitão Gancho matando a mãe de Ariel, Athena, da baleia Monstro do Pinocchio tentando pega-lo mas dando de cara com a caverna e do príncipe Éric enfiando a parte afiada do barco na barriga de sua mãe, Ursula. Uma dor insuportável, mas que de uma certa maneira tinha um pouquinho de prazer. Ela teve de morder o lábio inferior pra não gritar de dor. De repente, ele começou a ir com mais força e ela teve que soltar os gemidos que estava engasgados em sua garganta. Ela sentiu a coisa acontecer, uma coisa subir no corpo dela, uma coisa fazendo com que ela se sentisse um golfinho indo dar um salto mortal no ar após subir em toda velocidade na superfície, para agradar os humanos. E então acabou, eles ficaram ofegantes se olhando com expressões neutras. Ele estava suado e ela também. Ele a beijou novamente e ela cedeu. Ele se deitou de barriga pra cima e ela deitou a cabeça no peito dele.
— Nossa, então foi isso que minha mãe sentiu quando meu pai fez sexo com ela.
— Eu não sei mas do jeito que sua mãe odeia seu pai, é provável que não. É provável que ele tenta sido mais agressivo ou algo do tipo. O que importa é se você gostou, gostou ?
— Eu amei.
Ela sentiu um latejar doloroso na vagina mas não estava ligando pra isso. Ele a havia feito feliz e isso era o que importava. Eles se beijaram e ele beijou a testa dela. Ela colocou a cabeça em cima do peito dele, os dois fecharam os olhos e quando menos esperaram, já estavam dormindo. E foi assim que Uma parou de pensar no futuro e aproveitou o presente para o amor, o desejo e tudo que fosse gostoso no sexo e amor.

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