capítulo 26

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Pov Demi

A festa de Natal havia começado tinha começado fazia 15 minutos e eu já estava pronta.( capa do capitulo).

Mas ainda não tinha descido por ter que terminar de arrumar Alena,que não parava e isso estava tirando o resto da paciência que Wilmer havia deixado.

_ Alena,senta filha._ Ela estava pulando enquanto eu estava na ponta da cama balançando conforme ela pulava.

_ Não quero ir para essa festa de adulto._ Ele disse e continuou pulando.

_ Mas vai,agora por favor senta._ Eu pedi novamente.

_ Não quero.

_ Eu vou contar e você vai ter que sentar._ Eu disse e levantei.

_ Pode contar._ Ela disse e eu arregalei os olhos.

_ Você me respondeu de forma grossa,Alena Valderrama?_ Eu fiquei séria e ela parou de pular,e ainda em pé na cama fungou._ Você está encrencada,eu já disse que temos que ter educação com os mais velhos,e não é isso que você está fazendo._ Eu disse.

_ Desculpe, mamãe._ Ela disse.

_ Se você acha que sou seu pai que cede há todos seus quereres,pode acreditar que eu não sou._ Eu disse e ela parou._ Desça da cama,senta na cadeira fique quieta,e está de castigo._ Eu disse.

_ Mas..._

_ Mas nada,da próxima aprenda a me obedecer na primeira vez que eu falar,assim não precisa levar bronca e nem ficar de castigo.

Ela apenas assentiu e permaneceu quieta.

Terminei de arrumar o cabelo dela e agachei para ajeitar a roupa dela.

_ Desculpa, mamãe._ Ela se agarrou no meu pescoço e sussurou perto do meu ouvido._ Não queria deixar você brava, desculpa. Você me desculpa?

_ Claro,meu amor. Mas ainda está de castigo,depois da festa vai deitar com o papai e pensar no que fez._ Eu disse e ela fungou por uma última vez e sorriu.

Sorri de volta e abracei ela novamente.

_ Eu te amo, mamãe._ Ela sussurou bem,bem baixo,como se não quisesse que eu ouvisse.

_ Eu também meu amor._ Ela riu e pediu para eu levantar.

_ Vamos descer, mamãe?_ Ela perguntou e eu assenti,pegando na mãozinha dela.

Abri a porta do quarto e nós duas descemos calmamente a escada.

A festa estava alguns amigos— amigas,que por coincidência odeio— E os de sempre, que obviamente são mais que meus amigos, são minha familia.

Ao chegarmos no último degrau,Alena saiu em disparada até Wilmer,e quando chegou até ele,rodou e mostrou os vestido rosa que usava e seu cabelo perfeitamente arrumado por mim e ele sorriu bobo.

_ Como sempre,linda._ Ouvi Brian atrás de mim e virei.

_ Olá,meu amor._ Eu disse e sorri._ Você também não está nada mal._ Nós rimos e demos as mãos indo até o mesa onde estava,Nick,Joe,Marissa e Wilmer.

Me sentei e Brian fez o mesmo se sentando ao me lado.

_ Cadê Alena?_ Eu perguntei virada para Marissa.

_ Wilmer,ela quer saber onde está Alena._ Marissa perguntou para ele.

_ Brincando com algumas crianças filhas de uns amigos e amigas meus e minhas,Marissa._ Ele disse e eu fingi não ouvir,para depois Marissa repetir o mesmo que ele falou para mim.

_ Então suas amigas vieram?_ Eu perguntei diretamente para ele.

_ Sim,Lovato._

_ Bem que senti cheiro de galinha._ Eu disse e ele bufou.

_ Não sei como ainda não sentiu cheiro de coisa morta no Brian, já que é tão boa nisso._ Ele disse e levantou.

_ O que? Olha aqui, você me respeita._ Brian levantou também e eles ficaram cara a cara.

_ Manda a sua namoradinha intrometida ficar quieta, então._ Ele disse.

_ Repete o que disse sobre ela para ver o que eu faço com você._ Ambos estavam com os punhos cerrados e a qualquer momento aquela casa poderia desabar caso eles não se afastassem.

_ Chega._ Marissa entrou no meio._ Véspera de Natal,galera. Vamos pelo menos fingir que vocês tem uma relação maravilhosa,amanhã vocês brigam._ Ela disse e Wilmer saiu andando,e Brian saiu junto com o garotos e ouvi eles dizerem que iriam beber.

Eu suspirei e fiquei olhando Wilmer se afastar.

_ Por que não vai lá?_ Marissa perguntou.

_ Quem acabou com tudo foi ele. Ele que venha.

_ Uma hora o orgulho acaba,Demi. E talvez seja tarde demais.

Lost Memories | Dilmer | CompletaOnde histórias criam vida. Descubra agora