No ritmo do vento

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Ar. pequenas brisas leves que podem se tornar grandes tempestades em pouco tempo, pode ser uma perigosa arma quando se sabe usar e uma ótima defesa. Sua capacidade esta alem do conhecimento de muitos, apenas verdadeiras criaturas do ar sabem o quão poderoso o ar pode ser, mas a uma princesa que se interessa por esse assunto e sabe quase tanto quanto as criaturas. A princesa Áurea é como um núcleo de poder elementar do ar, a jovem tem domínio total sobre ele a deixando mais experiente e mais perigosa, a mesma é uma jovem rebelde fase extrema que odeia seguir ordens, essa rebeldia pode ser perigosa com todo o domínio que ela tem sobre seu poder.
Naquele momento estava acontecendo a festividade do reino para comemorar os 500 anos dos ventos que dominam os ares, todos felizes pela comemoração enquanto a família real ainda estava no castelo:

- Áurea, mamãe ja disse que não pode usar os poderes em casa- uma menina de cabelos brancos como o de Áurea, ondulado, com um vestido branco com detalhes em cinza diz observando a irmã manusear os ventos na palma da mão.

- Essa mulher não é nossa mãe Astrid- a herdeira do ar responde, ela estava sentada no sofa com seu lindo vestido longo em uma combinação degrade de cinza, o vestido começava branco e ia descendo em tons mas escuros.

- Mas ela é mãe da Alicia e ela é nossa irmã então a Marina também é nossa mãe- Astrid explica fazendo a mais velha bufa.

- Não, nossa mãe morreu no seu parto, Marina só casou com o papai por interresse e ele estava cego de amor para ver isso- Áurea para de brincar com os ventos e olha para sua irmã- Alicia não tem culpa dos erros da mãe!

- Que erros? Marina não fez nada...- Astrid é interrompida por Áurea.

- Não comece a defender ela de novo por favor, nós duas sabemos o quanto essa mulher é falsa, até mesmo com a Alicia que é filha dela Marina é ruim!- Áurea disse brava.

- O papai ta feliz com ela, ele merece ser feliz Áurea então precisamos colaborar.

- Estou colaborando deixando ela viva com toda aquela falsidade fumegando- Áurea sorri e então as portas são abertas por uma mulher de cabelos castanhos e vestido cinza cravejado de diamantes, ao lado dela estava uma criança de no máximo dois anos com os cabelos na mesma cor e um vestidinho totalmente branco:

- O que ainda estão fazendo aqui?- Marina pergunta- Levantem logo para irmos!

- Eu não vou- Áurea diz e as duas crianças a olham com medo.

- Não é você que decide, levante- se agora- Marina ordena.
O rei entra de repente e todas olham para ele que sorri:

- Vocês estão lindas- ele diz pegando Alicia no colo- podemos ir.

- Querido, eu estava as chamando mas Áurea disse que não quer ir- Marina diz com uma voz inocente e o rei a olha.

- Não vai com a gente filha?- ele pergunta.

- Não pai, prefiro ficar aqui- Áurea fala e Astrid a olha como se dissesse "não me deixa sozinha com essa mulher".

- Esta bem, e você Astrid?- ele pergunta e imediatamente Alicia a olha com o mesmo olhar de pânico por ficar com Marina.

- Eu vou, eu e Alicia vamos bricar- ela responde.

- Maravilha, então vamos por favor- ele diz e começa a andar para a porta seguido por Marina e Astrid.
A princesa do ar não perdeu tempo e logo foi andar pelo corredor do palácio, ela para em frente a uma janela enorme que ocupa grande parte da parede ao ver um pegasu vindo em sua direção, montado nele estava uma menina, assim que o pegasu passou pela janela e pousou dentro do corredor Áurea sorri:

Guardiões: O Cristal ElementalOnde histórias criam vida. Descubra agora