Conta a vida de uma jovem repleta de desejos, cheia de segredos, e tabus que a sociedade ao seu redor lhes impõe, Lara Cleker vive uma vida conturbada entre sua familia, amigos e prazeres e precisa fazer algumas escolhas e por a prova seus amores, d...
Ao chegar em casa, passei pelo portão e a luz ainda não estava acesa como de costume, todos os dias ao entardecer Kliana ou papai sempre acendiam a luz da parte exterior da casa para ficar mais claro, normalmente quem fazia isso era mais Kliana, pelo justo fator de que ela era a única a ficar em casa o dia inteiro e eu e papai sempre chegávamos umas sete horas da noite, eu da escola e papai do trabalho. Abri o portão e fechei logo em seguida sem entender o motivo de Kliana não se encontrar em casa, não conseguia acreditar que pelo menos um dia na vida eu iria encontrar paz ao adentrar na minha casa, digo minha porque a casa estar realmente no meu nome até hoje, mamãe deixou em seu testamento que quando eu fosse maior de idade, ou seja, quando eu completasse meus 18 anos a casa seria minha. Depois da morte de mamãe as coisas se complicaram muito na minha vida, acho que o que me conforta até hoje é poder cuidar da casa da minha mãe sem ter aberto mão do cantinho que eu e ela tivemos momentos felizes. Abri a porta de casa, liguei os interruptores e as luzes se acenderam, e a casa estava do jeitinho que eu tinha deixado quando sair para o meu primeiro dia de aula como formanda. Fui direto na geladeira, peguei algumas bolachas e fui para meu quarto, merendei, fui tomar banho, ao retornar do banho me enrolei na toalha, deitei na cama e fui direto pro celular ver se tinha alguma mensagem importante da minha chefe ou de qualquer pessoa, eu queria fugir daqueles pensamentos que persistiam na minha cabeça, duvidosos mas que me traziam um bem estar que eu não sentia a um bom tempo, liguei minha internet e fiquei esperando chegar alguma coisa. Zzzimmm meu celular vibrou. "LARA SALVA MEU NOVO NÚMERO É A STELLA, ENCONTREI SEU NÚMERO NA MINHA AGENDA QUE VOCÊ ME DEU DE ANIVERSÁRIO LEMBRA" eu levei um susto não espera que ela me mandasse mensagem até porque Stella costumava a trocar de número de vez em quando pois sempre precisava viajar para o exterior visitar a família de seu pai, e também era dela ter vários chips, desde quando nos conhecemos no Fundamental nunca entendi o porque a necessidade de tanto chip. Meu coração disparou, e normalmente eu só me sentia assim quando eu tinha algum encontro romântico ou quando eu fazia alguma merda do tipo dizer pro meu pai que ia pro cinema mas no meio do caminho eu imendava pra outro canto, aquele frio na barriga. Comecei a digitar " OI MEU AMOR IREI SALVAR SIM, CHEGOU BEM?," e enviei. Aquela conversa por mensagem rendeu muito que quando percebi já eram quase nove horas da noite e não tinha me desenrolado da toalha. A gente se despediu e eu ainda fui ver se minha chefe tinha me retornado, ela me desculpou e disse que não precisava me preocupar pois a minha falta daquela segunda não iria para o meu relatório de estagiária. Aquela mensagem me deu uma sensação de alívio. Levantei e fui vestir minha roupa de dormir, desliguei a luz do meu quarto e retornei pra minha cama, me dei conta pensando em como eu sempre fui firme nos meus sentimentos e que sempre me coloquei em primeiro lugar e sempre procurei dar conta dos meus próprios desejos, incluindo um dos maiores prazeres que eu descobrir e que eu mesma me proporcionava, aquela sensação de excitação e prazer que nenhuma pessoa tinha me proporcionado;
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descendo uma mão pela barriga bem devagar passando pelo encontro de minha calcinha com meu corpo, sentindo aquele calor de desejo a cada vez mais que ia se chegado no ponto com dois dedos abrindo espaço e sentindo o pulsar do meu próprio prazer, a cada intensidade de movimento uma sensação inexplicável e prazerosa que me fazia querer mais e mais, sentindo o pulsar do meu próprio corpo contraindo meus dedos me fazendo sentir aliviada e e satisfeita, levantei e fui ao banheiro tomei outro banho me ajeitei para dormir, lembrando que apesar de ter sido acordada pelos gritos da minha madrasta eu estava tranquila e feliz e sabia que aquela semana ficaria tudo bem, embora eu ainda não ter entendido o porque desse sentimento por Stella, eu tinha que por um ponto final nisso e seguir minha vida solteira e sem pensamentos como esse pois era religiosa demais e eu tinha que seguir regras a todo custo só assim eu agradaria meu pai e não iria contrariar os sermões que eu acreditava serem verdades.
