Segredos de uma ECLÉTICA... (Parte I)

15. Perda

-" O que a gente faz com ela?"
-" Deixa ela, ela vai morrer rápido vocês não estão vendo o estado que ela estar"
-" O chefe quer ele morto vai atira cara!"
Ouço a conversa das pessoas eencapuzadas, com meu pescoço virado na direção de Cris e olho nos olhos de Cris e o vejo olhando pra mim mechendo sua boca dizendo "me perdoa, eu não sabia que isso ia acontecer" ele estica seu braço em minha direção se puxando até deitar em cima do meu corpo dizendo "não façam nada com ela por favor me matem mas deixem ela em paz ela estar inconsciente vocês estão vendo"
Ouço os disparo e apago.
Acordo meia zonza e me vejo em uma maca de um hospital, e vejo Paula do meu lado, olho pra ela e começo a chorar ao me lembrar do que tinha ocorrido e pergunto por Cristofer.
-" Cadê o Cris Paula?"
-"Lara meu amor estou aqui, olha já me contaram o que houve, disseram que a polícia estar atrás dos assaltantes, vai ficar tudo bem"
-"Eu sei que comigo vai ficar tudo bem, mas e o Cristofer ele estar bem cadê ele?"
-" Eu sinto muito Lara"
-" Como assim eu sinto muito Paula me fala o Cris esta bem né?"
-" Ele já foi enterrado duas semanas atrás, eu sinto muito" Paula me responde chorando e eu fico em estado de êxtase, lacrimejando e relembrando todos os momentos que vivemos juntos, me pego lembrando de Cristofer falando de seu padrasto antes de tudo acontecer.
-" Amor você ficou em como induzido te encontraram embaixo de Cristofer, ele provavelmente se jogou para que os assaltantes não atirassem em você, quando socorreram vocês dois estavam de mãos dadas, estam investigando quem fez isso com ele, você levou dois tiros de raspão, os médicos disseram que o acidente foi grave e a policia tá tentando entender por que vocês estavam distantes da moto no acidente como se tivessem sido jogados por algum automóvel de grande porte" Paula me conta tudo sobre o ocorrido que em minha memória era como se tivesse acabado de acontecer. Eu não queria acreditar que tudo aquilo estava acontecendo mas sim estava acontecendo, eu senti aquele ódio por vingança aquela vontade de matar os assassinos de Cristofer. Mas eu sabia que se o que Cristofer me falou sobre seu padrasto fosse verdade eu tinha que tirar Stella e sua mãe daquela casa, por que não estávamos mais morando com o seu Joaquim e sim com um monstro.
-"Paula cadê Stella ela esta bem preciso vê-la agora "
-" Stella está bem sim ela esta em casa ela e dona Cristina estão com o Joaquim ele ta dando suporte"
-" Paula eu preciso sair daqui tenho que tirá-las de lá, esse tal de Joaquim não é quem diz ser me tira daqui Paula"
-" Negativo você vai ficar ai se recuperando e por que está falando assim de Joaquim?" Paula me questiona e eu logo me recordo de que eu prometi a Cris que não contaria a ninguém.
-"Foi impulso Paula tô preocupada com as meninas e Jane está bem?" Respondo
-" Todas vieram cuidar de você, Stella me falou que não podia perder você e Cris ao mesmo tempo, Jane esta arrasada cancelou as festas pra esta aquu com você" Paula fala.
-" Você vai me prometer que não vai sair de lá da casa de Stella até eu pegar alta por favor, e Jane está aqui?"
-" Ta bom amor e sim ela está na recepção quer que eu a chame?" Paula me pergunta
-" Claro Bem por favor" respondo.
Paula me dar um beijo e sai e fico pensando mil coisas, eu precisava fazer alguma coisa, eu queria saber o por que tudo aquilo veio destruindo meu eu por dentro, Cristofer parecia estar vivo pra mim, minha fixa não caíra, eu não tinha ido ao seu enterro, não pude defendê-lo, eu sabia que o que tinha ocorrido não era um acidente e muito menos um assalto, pois no cruzamento que estávamos antes do sinal abri vi um carro vermelho na saída do lado esquerdo que estávamos eu falei a Cristofer que estávamos sendo seguidos mas ele disse que não era, o sinal abriu e Cristofer acelerou, vejo o carro vermelho vindo em nossa direção abraço forte em Cris e o aviso até que quando ele percebe que realmente estávamos sendo seguidos já era tarde demais, o carro bateu na moto que estávamos sinto meu corpo voar e sendo jogado sem destino, sinto meu corpo se chocar com o asfalto e só sintir dor e gosto de sangue em minha boca e minha visão ficou embaçada. Estou em meus pensamentos sobre o que tinha acontecido quando Jane entra no quarto do hospital que eu estou.
-"Lara você estar se sentindo melhor minha gataaaa.... desculpa Lara" Jane vem e pega em minha mãos e me dar um leve abraço.
-"Não precisa pedir desculpas Jane eu estava me lembrando do Cristofer, porque ele se foi por que Jane?"
-" Amiga eu sei que é difícil mas a gente esta feliz que você sobreviveu, sua recuperação foi muito rápida, agora você precisa cuidar de você" Jane tentar me consolar. Eu recuperei rápido naquela semana e peguei alta na primeira semana de Junho o mês que eu e Paula tínhamos marcado para viajarmos para o exterior, eu cheguei na casa de Dona Cristina junto com Paula e Jane; fui pro meu quarto e queria desistir de viajar, Paula me explicou sobre minhas coisas da faculdade que ela tinha ido resolver enquanto eu estava hospitalizada, eu falei a Paula que não queria mais morar na mesma casa que Cristofer tinha morado. Não comentei nada sobre o que Cris tinha me falado antes de morrer e muito menos o que ele tinha me contado resolvi ir no quarto de Cris pra ver se ele tinha alguma coisa guardada que servisse como prova ou que eu pudesse entregar a polícia para resolver o caso, mas não encontrei nada. Mais um segredo da minha vida que nunca contei a ninguém nem a polícia pois se tivesse alguém tentando descobrir algo sobre a familia de Cristofer ou sobre no que lá Deus ele era envolvido fiquei com muito medo de contar o que tinha ocorrido não me perdoaria se Stella ou a Dona Cristina sofressem algum tipo de represália, mas minhas suspeitas sobre Joaquim estar envolvido na morte de Cris sempre foram bem ativas em minha mente; a morte de Cristofer nunca foi solucionada, nunca conseguir encontrar respostas para o que ocorreu, eu nunca falei sobre meu lance com Cris no passado e a única pessoa que descobriu foi Stella mas ela nunca falou a ninguém. Na mesma semana que sai do hospital fui morar junto com Paula no apartamento dela, era o único lugar que eu conseguia me sentir segura, ela conseguiu mudar a data da nossa viagem para o final do ano pois eu precisava me recuperar bem.