Sofia
Eram duas da manhã quando finalmente o médico decidiu sair da sala.
Já haviam chegados os pais do Vítor e o meu irmão, o Hugo e a Carlota.
Apenas lágrimas e suspiros ouviam-se no corredor.
O médico saiu da sala e veio direto aos pais do Vítor.
- Como esta o meu filho?- a mãe do Vítor está um farrapo.
- Bom, ele perdeu bastante sangue, e ficara mais uma semana em repouso, quando ele for para casa, a medicação terá de ser mesmo controlada se não isto acontecerá muitas mais vezes... Daqui a duas horas já o poderão ver!
O médico saiu dali e a Gabi exaltou-se.
- Isto também é culpa vossa!- ela gritava.
- Gabriela!- o pai reaprendeu-a.
- Vocês mal estão em casa, e nunca estão com atenção a nós e se acontece-se alguma coisa ao meu irmão eu nunca, mas nunca vos perdoaria!- a Gabi sentou-se numa cadeira.
A mãe do Vítor desfazia-se em lágrimas.
- Vamos?- o Gui beijou a minha cabeça e eu assenti, e despediu-se da Gabriela.
Entramos no carro e deixei o Gui conduzir o caminho foi feito em silêncio.
Entramos em casa, subimos as escadas, e o meu irmão abraçou-me com a maior força.
- Amo-te!- ele sussurrou, ele beijou a minha cabeça e largou-me entrando no quarto.
Entrei no meu quarto e larguei a minha mala no chão do quarto, troquei de roupa, apaguei as luzes do meu quarto, deitei-me e deixei que todas as tristezas e magoas me invadissem e chorei mais ainda.