E Agora? - rascunho

Finalmente uma Familia. (fim)

Posso dizer com toda certeza de que nunca fui tão feliz na minha vida, o destino caprichou mesmo quando resolveu que era a hora de eu ser mãe, pois tudo o que aconteceu depois disso me levou onde estou agora, nos braços do cara mais maravilhoso do mundo e com esse pequeno e barulhento milagre chamado Cecilia em meus braços.

Logo após o meu parto tudo virou uma bagunça, Eduardo havia ligado para os meus pais que acabaram batendo o ponto no hospital junto com todos os meus amigos, até a Tati e o Fabio adiaram algumas horas o voo de sua lua de mel só para conhecer Cecilia antes de ir.

Minha mãe resolveu ficar temporariamente morando conosco, apesar do Eduardo falar que não era necessário, ela ficou minha dieta inteira me paparicando e se metendo na minha vida com Eduardo.

Até o Dr. Roberto foi nos visitar, no começo ele ficou muito desconfortável com a minha mãe ali tagarelando e a Dona Ana babando em cima da Cecilia, mas em um determinado momento alguém colocou ela em seu colo e pude observar sua expressão mudar e um sorriso deslumbrado desabrochar naquele rosto amargo.

Aos poucos fomos nos adaptando a Cecilia e adquirindo uma rotina confortável. Eduardo estava trabalhando menos para poder ficar mais conosco em casa e ser o pai que qualquer criança sonharia em ter.

Cecilia se moveu no meu colo e Eduardo passou a mão em sua cabecinha fazendo um barulho para ela acalmar. Estávamos sentados em uma toalha sobre a grama do parque próximo ao apartamento, era um domingo ensolarado e resolvemos fazer um piquenique com a nossa pequena família. Cecilia continuou a se mexer, já estava no horário de sua mamada, ela não era o bebe mais fácil do mundo, apesar de ter apenas três meses de idade é bem geniosa e mandona. 

Ajeitei ela no colo enquanto Eduardo colocava a manta por cima do meu ombro para me dar privacidade.

- Ela está crescendo muito rápido – ele comenta - vai me dar trabalho antes de eu estar preparado.

Dei uma gargalhada de seu comentário, já conseguia visualizar o pai extremamente ciumento que Eduardo seria.

- Pelo menos as cólicas estão passando – esses três primeiros meses foram de cortar o coração vendo minha pequenina se contorcer de dor por causa das benditas cólicas.

- Verdade – ele diz e me abraça lateralmente observando nossa pequena mamar.

Ficamos uma boa parte da tarde assim, de bobeira no parque, observando as crianças pequenas correrem atrás de suas pipas e os maiores andando de cima para baixo com suas bicicletas.

Cecilia termina de mamar, arrota, brinca um pouco conosco e volta a dormir, ela bem que podia dormir assim a noite, eu com certeza agradeceria.

- Sabe, acho que poderíamos planejar um irmãozinho para Ceci no ano que vem – ele diz como quem não quer nada.

- O que? – pergunto, será que ele falou sério?

- Eu não poderia estar mais feliz do que estou agora – ele diz – com a mulher que eu amo ao meu lado e a bebe mais linda do mundo como filha, não há nada que eu queira mais neste mundo do que ficar com a minha família, essa minha linda família.

- E de onde você tirou a ideia de ter outro filho ano que vem? – pergunto ainda um pouco confusa.

- Por que acho que esse vai ser o tempo necessário para preparar tudo.

Fiquei ainda mais confusa, olho para Cecilia no Moises e ajeito sua manta.

- Ainda não entendi – digo a ele.

Eduardo tira algo do bolso de sua bermuda e olha diretamente nos meus olhos.

- Eu queria fazer isso desde que a Ceci nasceu, mas sempre havia alguém por perto ou você estava cansada demais, então esperei até estarmos só nós sem ninguém para interromper. – ele abre um lindo sorriso e revela o que há em sua mão.

Eu fico momentaneamente paralisada, a surpresa me pega de jeito e sinto lagrimas se formando em meus olhos.

- Você quer casar comigo? – ele pede com um lindo sorriso – quero oficializar nossa união e encher a nossa casa de filhos.

Lagrimas de alegria escorrem por meu rosto enquanto Eduardo espera a minha resposta, estou tão feliz e tão surpresa que a minha voz simplesmente não sai, então apenas balanço a cabeça afirmativamente e ele coloca o anel em meu dedo.

- Prometo te fazer feliz pelo resto de nossas vidas – ele diz e beija o anel agora em meu dedo.

Me atiro em seu pescoço e o beijo profundamente, não podia ser mais perfeito seu pedido e eu não podia ter encontrado um homem mais perfeito para chamar de meu.

fim

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Quero agradescer a todos que acompanharam meu livro, fico extremamente emocionada com tantos comentarios carinhosos.

Eu sei que tem muitos erros e pontos confusos, mas foi toda uma experiencia conseguir escrever alguma coisa com o meu filho querendo atenção o tempo todo. De qualquer forma este é apenas um rascunho, com calma vou corrigir os erros e fazer o enrredo ter mais sentido. Não sei quanto tempo vai levar, mas pretendo publicar esta obra com o ponto de vista do Eduardo tambem.

Espero que tenham gostado.

Bjks

Kacrhys Tonelli