Confusão

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Nota da autora: Queridos, peço desculpas por ter demorado tanto  a publicar um novo capitulo, mas infelizmente por diversos motivos não tive tempo de e escrever e assim publicar. Eu tento, deixando bem claro "TENTO", publicar pelo menos uma vez por semana, mas como eu disse infelizmente essas últimos meses estou sobrecarregada com outras coisas.

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Espero que gostem deste capitulo. BJKS Kacrhys!

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Putz! De repente entendi tudo, Mas é claro, foi por isso que meu pai aceitou tão bem a gravidez, ele já estava planejando me jogar para qualquer desesperado por ai para ter um pai para o meu filho, e ele estava me empurrando para aquele nerd de cabelo nojento, esse era o plano dele, que eu me casasse com aquele idiota e tivesse meu filho aqui com uma família aparentemente normal, meus pais devem ter enlouquecido se acham que vou aceitar isso de bom grado.

Engoli em seco o nó que se formou na minha garganta, e nesse momento queria ter trazido o Eduardo comigo nessa viagem só para esfregar na cara deles que eu consigo algo infinitamente melhor do que aquele nerd, alguém lindo, gostoso, cheiroso, bem sucedido e o principal, alguém que lava o cabelo. É claro que nós não namoramos, mas os meus pais não precisam saber disso.

 - Desculpe-me – respondi a eles – mas realmente prefiro ficar em casa.

- Que nada minha filha – meu pai se intrometeu – ela vai sim, pode deixar que levo-a ao meio dia – ele disse para o cabelo seboso e deu o assunto por encerrado.

Tentei protestar mais um pouco, mas me ignoraram totalmente. Aquele jantar havia virado um pesadelo, onde eu era novamente uma criança e minha opinião não contava. A sobremesa de repente ficou intragável e quando terminamos o cafezinho já estava louca para sair correndo, gritando feito uma louca para o ouro lado do planeta.

- Você me acompanha? – Francisco cabelo seboso me perguntou.

- O que? - estava tão perdida em meus pensamentos, imaginando todos os lugares que eu gostaria de estar, que não entendi a pergunta.

- Isso filha, seja educada e leve o rapaz até a porta – minha mãe disse retirando minha xicara.

Resignada levantei da mesa e caminhei até a porta esperando ele me seguir sem mais convites. Na varanda observei a rua quase deserta daquela cidadezinha de interior, as casas estavam cercadas por muros baixos e gramados na frente, algumas pessoas estavam sentadas em suas varandas tomando o ar fresco da noite, um taxi andava de vagar no fim da rua, procurando algum endereço. Francisco se aproximou de mim e ficou parado ao meu lado.

- Sente falta desse sossego? – olhei para ele e é claro que seu cabelo seboso chamou a atenção, aquilo devia ser um caso de saúde pública.

- Às vezes – respondi não querendo ser rude – mas toda essa quietude me deixa entediada.

- Só ficamos entediados quando não temos o que fazer e com a vinda do bebe você terá muito o que fazer – ele disse se aproximando ainda mais, seu perfume adocicado fez meu estomago embrulhar, pois além do cabelo seboso ele também toma banho de perfume, e do mais fuleira.

Virei meu rosto para o outro lado a fim de respirar fundo, o cara não estava respeitando meu espaço pessoal e aquele perfume deveriam ter parado de fabricar lá pelos anos 50, nem meu avô usuária algo assim.

De repente ele agarra o meu braço e me prende pela minha cintura.

- Mas o que? – balbucio assustada.

- Não se faça de difícil, nós sabemos para o que foi aquela baboseira lá dentro, então por que não adiantar as coisas e ir direto ao ponto.

Então ele enfiou aquela língua nojenta na minha boca sem me dar margem de argumento, o choque me fez ficar imóvel por alguns instante, mas assim que me recuperei mordi seus lábios e comecei a me debater, apesar de sua cara de nerd ele era forte e me segurava de tal forma que eu não conseguia me soltar.

Desesperada para sair dos braços daquele cara, lembrando das poucas aulas de auto defesa que meu pai me obrigou a fazer levantei meu joelho e lhe acertei a virilha, ele urrou de dor e começou a me xingar de palavrões que eu nem sabia que existiam.

- O que está acontecendo aqui? – me pai disse abrindo a porta ao ouvir os gritos.

- Aline o que você fez? – minha mãe pergunta logo em seguida.

A vizinhança começou a sair em suas varandas para ver o que estava acontecendo, Francisco ainda gritava ajoelhado no chão.

- Eu? Por que eu sou a culpada? Foi ele que começou. – falei indignada.

- Essa louca me acertou – Francisco cabelo seboso falou em os urros.

- Você que me agarrou, seu idiota – respondi aos berros

Daí o barraco estava armado, todo mundo falava ao mesmo tempo, minha mãe começou a chorar e meu pai gritava junto com o Francisco. Tudo era uma bagunça, onde eu fui me meter, gravida com os meus pais querendo que eu me case com aquele louco de cabelo seboso, com um o louco achando que só por isso pode vir me agarrando como se eu fosse qualquer uma, sem ter a mínima ideia de como sair dessa confusão.

Os vizinhos fofocavam entre si especulando o que havia acontecido e o taxi parou do outro lado da rua, meu pai ainda gritava comigo e eu apenas olhava para o chão rezando a Deus para que um milagre acontecesse e eu saísse daquela bagunça com um pouco de dignidade.

- Aline?

E assim, do nada, meu milagre aconteceu, parado bem na calçada estava minha fuga e minha salvação para a qual eu corri de braços abertos.

- Ah! Eduardo.

E Agora? - rascunhoOnde histórias criam vida. Descubra agora