"Olá."

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Hoje era quarta-feira e eu já estava pronta pra ir pro Rio de Janeiro. Léo tem dormido comigo desde aquele dia, ele estava melhorando mas sempre rolava uma recaída, agora que estou indo com Fael pro Rio, ele vai continuar aqui em casa com Thiago mas dormindo sozinho.
Eram 05:00, nosso vôo era as 07:00, me levantei me arrumando, escovando os dentes e fui fazer o que tinha que fazer. Léo estava tão cansado que nem me viu levantando. Quando tudo estava pronto, peguei minha mala colocando a mesma pra fora, apaguei as luzes e dei um beijo na bochecha dele saindo do quarto.

"Você já está indo?" escutei a voz dele baixa por conta do sono, abri a porta novamente.

"Sim, são 05:30." ele se levantou e me puxou pra um abraço apertado.

"Quando chegar me avisa, tá?" assenti com a cabeça me aconchegando em seu peito "Manda um abraço pra Medusa e os moleque do tank pra mim. Eu te amo, fica bem."

"Eu também te amo, melhoras, se precisar me chama." ele me deu um beijo na testa e se deitou novamente, peguei minhas coisas e desci pra sala vendo Fael em pé tomando café, ele dormiu aqui pra irmos juntos.

"Bom dia, anã."

"Bom dia, boiola." sorri pro mesmo e peguei três torradas passando manteiga e comendo acompanhada de um copo de café.

"Vamos." Fael falou assim que ficou pronto.

Thiago chegou tarde do studio, deve estar cansado, nem o chamei pra despedir por isso. Entrei no Uber que Fael tinha chamado, deitei em seu ombro e tirei um cochilo até o aeroporto.

🌺🌺🌺

Depois de algumas horas (ida até o aeroporto, check in, espera, vôo) chegamos no Rio. Saímos do avião indo em direção ao carro que nos levaria até a casa de Gaspary. Eu havia dormido em todos momentos possíveis então agora eu estava bem animada.

"HOJE EU VOU PARAR NA GAIOLA." falei cantando junto com a música que tocava fora do aeroporto, mal chegamos e já está assim.

"SENTA PRO CHEFINHO DO JEITINHO QUE ELE GOSTA." cantou Fael e eu comecei a rir da maneira engraçada que ele cantou.

Depois de alguns minutos, chegamos na casa de Gaspary, batemos campainha e nada de atender, a música estava tão alta que provavelmente não escutaram.

"Vou mandar mensagem pra ele."

Depois de 5 minutos, ele abriu o portão com uma lata de Bhrama.

"Fala, meu filho." abraçou Fael "Olá, prazer."

"Prazer." peguei em sua mão, logo em seguida, entrei atrás de Fael indo em direção a casa que reconheci pelos vídeos do canal do Gaspary.

"Você já conhece mas vou apresentar mesmo assim." falou Fael rindo "Esse é o Doug, o que nunca ganhou uma edição."

"Vai tomar no cu maçã." falou rindo "Prazer."

"O prazer é meu." sorri pro mesmo que retribuiu.

"Esse é o Nego Drama, cuidado pra não ser incendiada."

"Vocês não esquecem mesmo. Fala aí mina." disse pegando em minha mão.

"Oi." disse retribuindo o aceno e sorrindo, era legal conhecer todos pessoalmente depois de acompanhar por tantos anos.

"Esse é o mágico que não tem pai."

"Oi Knust." falei rindo do jeito que ele chutou o Fael.

"Oi, morena." sorriu pra mim e beijou minha mão. Retribui seu sorriso.

"Esse aí é o Samurai."

"Olá."

"Oi." o jeito dele me lembrou ao de Leonardo, bem fechado, pelo menos de início.

Nós que chegamos ao decorrer da "festa", nos enturmamos bem rápido. Os meninos começaram a me contar os podres do Fael enquanto eu ria a beça. Ficamos assim a tarde toda, estávamos todos reunidos então iríamos juntos para o tank.

@maju.lamounier: se eu não for o amor da sua vida que eu seja seu pontinho de paz.

Assim que deu a hora, nós nos arrumamos e fomos, quando chegamos na praça, já estava lotado, um funk bem alto tocando enquanto o Gaspary ia arrumando os equipamentos

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Assim que deu a hora, nós nos arrumamos e fomos, quando chegamos na praça, já estava lotado, um funk bem alto tocando enquanto o Gaspary ia arrumando os equipamentos.

Quando foi feito a divisão e organização da folhinha, foi dado início a batalha. Enquanto rolava, estava grupinhos avulsos na praça conversando e nos intervalos ficava igual baile, que loucura, pensei rindo.

"Tá rindo sozinha, doida?" disse Samurai, chegando com seu copo de cerveja.

"Aqui é diferente das outras rodas."

"Diferente como?"

"Um diferente legal." ele sorriu com minha resposta.

"Então você está gostando?"

"Com certeza. Tinha muita vontade de conhecer o tank."

"Pois então, te apresento a melhor roda cultural e nem é porque eu sou daqui." sorri pro mesmo que retribuiu.

O Acaso - Leozin MCOnde histórias criam vida. Descubra agora