Mary Queen - Arrow Fanfic (Concluído)

13-Resolvendo o passado

Mary tinha passado no hospital durante a madrugada e o médico lhe havia receitado alguns analgésicos e uma pomada para passar no hematoma enquanto ao seu braço tinha sido apenas um corte superficial então o mesmo tinha feito um curativo.
Já passava das onze quando a loira acordou. Ao se olhar no espelho ela leva um susto com o grande hematoma em seu queixo. Ela passa a pomada com cuidado por conta da dor e depois toma os analgésicos. Demoraria duas semanas segundo o médico para o inchaço diminuir por completo e o hematoma sumir.
Após tomar  um banho e se vestir ela segue até a sala aonde pega o celular para ligar para o seu chefe e avisar que não foi ao trabalho por ter sofrido uma "queda" que a fez passar uma parte da madrugada no hospital.

Mary estava pensando sobre o seu pai e seu passado. Não foi culpa dele o que aconteceu e sua mãe se afastou por medo de perder os dois. A loira só esperaria o tempo de se recuperar do ocorrido e iria marcar com Oliver para conversar e decidir o que seria feito dali em diante. Ela já era adulta e não seria fácil se adaptar a sua nova realidade, muito menos chamar ele de pai da noite para o dia, mas ela tentaria um convívio se fosse do desejo de ambas as partes.

Alguns dias depois...

Hoje era o dia de resolver pendências do passado. Mary veste sua jaqueta pega sua bolsa e segue até o elevador. Ao chegar na parte de fora do prédio a mesma chama um táxi e diz o endereço para o taxista.
A loira estava um pouco nervosa só de pensar nessa conversa, mas mesmo assim ela não a adiaria mais.

Ao chegar ao restaurante ela o encontra sentado numa mesa mais afastada. A mesma se aproxima e ambos se cumprimentam de maneira acanhada. Tinha muito a ser dito ali, mas nenhum dos dois sabia como começar.

— Se quisermos que as coisas dêem certo ambos temos que ser sinceros um com o outro.

— Eu sei um pouco sobre você acho que mais do que você sabe de mim, mas o que você gostaria de saber?

— Eu sei quem é o Oliver Queen profissional, mas não sei quem é o verdadeiro Oliver, o meu pai.

— Acho que isso é algo que conseguiremos apenas com o tempo e o convívio.

— Você deve saber que a minha mãe me ensinou um pouco sobre o que ela aprendeu com o clã, mas não tive tempo de me aperfeiçoar. Eu não sou uma jovem com uma origem normal e você sabe bem disso. A questão é, você esta preparado para conviver com alguém que atrai o perigo?

— Bom...eu acho que o perigo não é um problema para mim — ele sorri.

— Muito bem, eu acho que daqui em diante poderemos nos conhecer melhor.

— Que tal começarmos com algo comum como irmos ao parque?

— Eu não tenho mais cinco anos.

— E por isso perdeu o senso de diversão?

— Acho que esse almoço é um bom começo — ela sorri.