7-Se aproximando da verdade

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— Vejo que mandou seu pupilo — diz a mulher.

— Acho que não — o mais novo fala e uma flecha vem do lado oposto atingindo o chão próximo ao pé da mulher que é presa em uma rede.

— Olá, Alejandra quanto tempo — diz uma voz grave e logo o arqueiro surge.

— Vocês vão ficar conversando aí — diz Mary apoiada na parede — já devem ter chamado a polícia.

Logo se ouve o barulho da sirene e Mary aguarda que sumam como da última vez. A mesma permanece parada, ela estava ferida, mas não queria demostrar. O arqueiro de trajes vermelhos estende a mão para ela que o olha confusa e como estava com pressa para da explicações envolve o braço em sua cintura e atira uma flecha com um gancho na ponta tomando impulso logo em seguida para ser levado para o alto.

Após algum tempo os três chegam ao alto de um prédio e Mary se ajoelha no chão levando a mão ao ferimento um pouco abaixo da axila. Roy olha para a sua mão que tinha sido molhada pelo sangue da mesma e se aproxima examinando a gravidade do ferimento. Não era muito profundo, mas precisava de um curativo.

— Toma — diz Oliver oferecendo um pedaço de esparadrapo.

— Escuta, Mary você deve esta se perguntando o porquê de termos de trazido até aqui — diz enrolando o esparadrapo envolta da cintura dela.

— Porque vocês são estranhos?!

— Você tem a tatuagem do clã Yushia — diz o arqueiro com sua voz grave.

— E o que vocês tem haver com o clã? Eles me marcaram como se eu fosse gado e depois nos perseguiram e parece que não se contentaram...

— Se contataram com o que?

— Em terem assinado a minha mãe — ela engole em seco.

— Caroline Pimenova?

— Como vocês sabem tanto sobre mim? — a mesma se levanta bruscamente sentindo uma fisgada.

— Cuidado — diz Roy.

— Eu só preciso que você responda algumas perguntas.

— Eu não vou dizer mais nada sobre mim ou a minha mãe — diz a loira andando para trás.

— Mary nós não vamos te fazer maú... Apenas responda algumas perguntas.

— E por que eu deveria? — ela ri sem humor.

— Você pode confiar em mim, Mary, eu só quero saber qual é a sua ligação com o clã.

— Eu já disse eles me marcaram e me caçaram —  ela se joga para trás.

— NÃO — ele corre em direção a beirada do terraço e olha para baixo.

— Cadê ela? — diz Roy se aproximando.

— Eu não sei.

Nesse momento a tarde já tinha chegado ao fim e o sol tinha dado lugar a escuridão dando melhor oportunidade para Mary fugir. Ela finca suas adagas na parede e desce com o auxílio das mesmas como se estivesse escalando para descer. Assim que chega ao chão a loira guarda as adagas e corre o mais rápido que seu ferimento permite sentindo o sangue voltar a molhar o esparadrapo.

Assim que a jovem chega ao seu apartamento ela adentra o banheiro e se despi enquanto segue até a ducha e inicia um banho que leva todo sangue e sujeira daquele dia. Ela chora até soluçar enquanto sente seu corpo estremecer ao relembrar tudo o que o clã fez para ela e sua mãe.
Ela pega a caixa de primeiros socorros e faz um curativo em seu ferimento. Logo depois veste o roupão e sai do banheiro se dirigindo até sua cama, mas alguém a aguardava o que faz com a mesma feche a porta do banheiro com raiva e se aproxime prestes a cobrar explicações.

Mary Queen - Arrow Fanfic (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora