Mary Sofia encerra a ligação e respira fundo deixando o telefone de lado. Seu advogado tinha dito que ela tinha grandes chances de se livrar das acusações o que era ótimo, mas o ruim seria recuperar novamente a sua reputação no mercado de trabalho.
A loira caminha até o banheiro aonde lava o rosto e pega sua bolsinha de maquiagem. A mesma passa algumas camadas de máscara de cílios, protetor solar com cor e um batom rosa cor de boca. Após terminar de se maquiar Mary penteia os cachos feitos com babyliss, com os dedos e arruma sua blusa de tricô.
Mary pega sua bolsa e as chaves e se dirige até o elevador. Hoje ela iria até um café para relaxar um pouco e respirar novos ares. A jovem caminha até o estabelecimento enquanto escuta algumas músicas em seu iPod.
A mesma sente um cheiro familiar parecia alfazema o que lhe trás algumas lembranças nenhum um pouco agradáveis como o dia em que invadiram sua casa enquanto ela ainda era criança.— Fica aqui quietinha eu volto para te pegar minha Mary Queen.
— Por que Mary Queen? — ela sorri fraco.
— Você vai entender um dia minha pequena — ela beija a testa da menina e fecha a portinha.
Após longos minutos de silêncio Mary resolve sair do pequeno esconderijo, mas assim que ela ameaça empurrar a pequena portinha o barulho de saltos batendo contra o piso de madeira faz com que a mesma estanque no lugar. Curiosa a menina abre uma pequena fresta com cuidado para não derrubar o quadro, mas a sombra feita pelo mesmo impede que ela veja algo.
Logo os passos cessam bem próximo ao esconderijo e um forte cheiro de alfazema invade as narinas da pequena. A loira permanece quieta até ouvir os passos se afastarem.Mary retira os fones e joga o pequeno aparelho em sua bolsa enquanto gira os concanhares e olha para trás dando de cara com uma mulher oriental vestida de preto que deveria ter por volta dos quarenta anos.
A mesma respira fundo e comprime o lábio inferior enquanto pensa na melhor maneira de confrontar aquele fantasma do passado parado ali à sua frente. As duas estavam em uma rua pouco movimentada o que piorava a situação da mesma.— Olá, Mary — diz a mulher se aproximando.
— Quem é você?
— Me chamo Alejandra, e sou uma velha amiga da sua mãe.
— Uma velha perseguidora isso sim.
— Não tenho culpa se sua mãe desobedeceu mais de uma regra do clã.
— E você vai fazer o que comigo? — a loira cruza os braços.
— Você foi um erro cometido pela sua mãe e merece ser aniquilada.
— Um erro?
— Ela deveria se casar com alguém escolhido pelo clã, mas preferiu se envolver com um cara qualquer.
— Cala a boca — diz em um sussuro enquanto da as costas para a mulher.
— Não deveria ser tão descuidada.
Assim que Alejandra parte pra cima de Mary a mesma retira as duas adagas do cós da calça e se vira rapidamente bloqueando o golpe da mais velha com um chute em sua mão que faz com que o punhal que ela segurava caia no chão. A loira esquiva de várias investidas da mulher que tenta a todo momento atingir áreas vitais da garota, mas em um dado momento a oriental derruba a jovem e a imobiliza enquanto tenta fincar uma adaga no peito de Mary que se esforça para segurar as mãos da mesma. A faca estava a poucos centímetros do peito da loira e o suor descia pela sua nuca enquanto a mesma intercalava a respiração, mas foi quando algo passou zunindo que uma faísca de esperança se reacendeu.
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Mary Queen - Arrow Fanfic (Concluído)
Fiksi PenggemarFui adotada por minha tia aos doze anos quando perdi minha mãe, Caroline Pimenova. Meu pai eu nunca conheci e agora estou indo para Star City à trabalho. Mas algumas coisas vão sair do plano. Meu nome é Mary Sofia Pimenova, mas vocês iram me conhece...