9-A doçura me acalma

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Mary estava numa lanchonete bebendo um milkshake. A loira estava aguardando seu advogado que teria boas notícias. Já tinham se passado dois meses e a polícia tinha investigado a mesma que não dificultou em nada pelo contrário se propos em colaborar em tudo que fosse possível para provar sua inocência.

O homem negro de aparência agradável usava um terno feito sob medida. Ele se senta de frente para a jovem e pede um capuccino. Ele separa alguns papéis e balança levemente a cabeça enquanto Mary permanece apreensiva.

— Você foi considerada inocente, Mary.

— Sério, doutor? — diz a mesma alegre.

— Sim, agora você pode ficar tranquila.

— Sim, posso — diz em um suspiro.

— O que aconteceu, Mary, não esta feliz?

— É que vai ser difícil recuperar minha reputação e conseguir um novo emprego.

— Eu posso te ajudar, no meu escritório estou precisando de uma nova assistente.

— E a Sarah?

—  Ela quer sair, pois esta noiva e vai se mudar com o noivo para Long Island.

—  E quando posso começar?

—  Na segunda feira.

— Perfeito — ela sorri e pede mais um Milkshake.

— Você ama sorvete — diz o mesmo descontraído.

— A doçura me acalma.

...

Mary estava deitada no banco da praça com um livro em mãos enquanto fechava os olhos e sentia o sol aquecer sua pele. Era um dia fresco com um pouco de vento, mas ainda assim alguns raios aqueciam levemente causando uma sensação agradável e acolhedora. Uma sombra se faz e a garota abre os olhos revelando o garoto alto de cabelo claro e olhos verdes que sorria discretamente.

— Quem é você e por que esta tapando meu sol? — diz se sentando.

— Me chamo Roy — ele se senta ao seu lado.

— Oi e tchau.

— Me fala o seu nome.

— Não falo sobre mim para estranhos.

— Você sabe o meu nome?! Então agora não sou um estranho.

— Eu me chamo Mary.

— Um belo nome, digno da sua beleza.

— Obrigado, Roy — ela sorri.

— Que tal darmos uma volta no parque e nos conhecermos melhor?

— E se você for um louco? — ela arqueia a sobrancelha.

— Acho que você saberá se defender — ele pisca o olho e estende a mão para a mesma que se levanta sem sua ajuda.

— Vamos logo antes que eu mude de ideia e aliás só aceitei porque você é lindo — ela pisca o olho e sai andando na frente deixando ele desconcertado.

— Espera Mary eu vou com você, lembra? — ele anda rápido.

— Então seja rápido — ela começa a correr.

— Isso é uma corrida? — ele acompanha o passo.

— Sim e eu vou ganhar — ela diz eufórica.

— Você não é normal.

— Como dizia minha mãe eu sou a Mary Queen — ela ergue os braços.

— Ela te chamava assim?

— As vezes em alguns momentos que eram quase como uma despedida — ela diz pausadamente enquanto mantinha o ritmo da corrida.

— Entendi e ela te disse o motivo?

— Não, mas disse que eu saberia um dia — a mesma é pega de surpresa pelo rapaz que a puxa pela cintura deixando seus rostos a centímetros de distância.

— Eu ganhei — ele a solta e corre deixando a loira confusa ali parada.

— Espera, isso não vale — ela diz se recompondo.

Mary Queen - Arrow Fanfic (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora