10.

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P.O.V. BETTY

Depois daquele lance nojento com o Chuck, não voltei a falar normalmente com Jughead. Falávamos só sobre o trabalho que estamos fazendo e só quando estávamos em aula ou entrevistando algumas meninas. Nada de assunto pessoal. Já me conformei que jamais seremos como antes. Agora ele namora e parece gostar dela, eu só ficaria sobrando.
Estou indo pra balada com V, vai ser ótimo. Só as meninas.
Escolhi uma roupa bafo e peguei um táxi, nos encontraremos na porta da boate.
Cheguei lá e V já estava me esperando. Entramos e fomos direto pegar uma bebida.

-V, o que você tá aprontando? Quem tá esperando? Não me diga que o Archie vem? Ah meu Deus, o Jughead vem?

-Q-que? Betty eu não sei do que você tá falando. Relaxa amiga

-Sei, Veronica, sei. Vou dançar

Veronica ficou no bar, parecendo aflita. Preferi não me importar e aproveitar a noite. Foi pra isso que vim, pra pelo menos uma noite não pensar em Jughead.
Dancei com alguns caras, mas por Deus, por que nenhum deles chega aos pés do Jughead? Ai que saco. Preciso beber mais. Voltei pro bar onde Veronica estava e junto com ela, adivinhem? Jughead e Archie.

-Ah eu não acredito. Só as meninas né, Veronica?

-O que que essa garota tá fazendo aqui?

-"Essa garota"? Quem você pensa que é, Jughead?

-Quem VOCÊ pensa que é, Elizabeth? Vai arrumar alguém pra se esfregar já que o Sweet Pea não tá aqui e sai de perto de mim

-Vai você agarrar sua namorada. Seu babaca. GRRRR - eu gritei - você me irrita tanto!

-Vai se ferrar, Elizabeth. Tchau, Archie e Veronica - Jughead disse e saiu

-Vocês são impossíveis! - Archie disse parecendo irritado - Quando vão parar com isso?

-Nunca, Archie. Ninguém mandou trazer ele

-Betty, o Jug tá chateado com o  que você falou. Ele te ama caralho, sempre amou. Ele só disse que não gostava de você porque ele ia embora e não queria te fazer sofrer e te prender. Ele terminou com a Toni ontem. Então para de graça e vai falar com ele

Fiquei em choque.

- Q-que? Por que ele não me disse nada?

Nossa Senhora, acho que vou desmaiar!

-Ele ia te falar na segunda, mas você falou aquilo do Sweet Pea e ele desistiu

-Amiga, vai atrás dele! - Veronica finalmente abriu a boca.

Saí correndo e tentei pegar um táxi. Nenhum parava, inferno! Vou correndo mesmo, preciso encontrá-lo, encontrá-lo o mais rápido possível. Tirei os saltos e corri. Corri e corri. Quando cheguei na porta do quarto de Jughead, meu coração estava acelerado, por tanto correr e por nervosismo. Bati na porta, fraca, mas ainda bem ele escutou.

-Betty?

Eu não aguentava falar. Apenas pulei nele e encostei nossos lábios. Por uns 5 segundos ele não correspondeu. Estava ficando preocupada, quando de repente as mãos deles que estavam paradas devido ao choque seguraram minha bunda e sua língua começou a dançar em minha boca. Era um beijo necessitado, apaixonado, quente. Um beijo esperado desde que nos conhecemos, anos atrás.
Ele fechou a porta com os pés e me deitou em sua cama ficando por cima de mim. O beijo então desceu pelo meu pescoço, me deixando completamente arrepiada e molhada. Ele tirou meu vestido me deixando apenas de calcinha e sutiã, que logo não demorou a sair também. Ele beijava, chupava e mordiscava meus seios enquanto pressionava seu volume em minha calcinha.
Ele se levantou tirou minha calcinha e em seguida sua bermuda e sua cueca boxer. Ver aquele homem completamente nu na minha frente me deixou ainda mais excitada, eu preciso dele dentro de mim.
Jughead voltou a me beijar, cada vez mais quente. Pôs um dedo na minha vagina, me fazendo soltar um gemido e fincar as unhas no lençol. Ele desceu seus beijos por todo meu corpo, até minha entrada, onde colocou a língua. Eu dei um gemido tão alto que tenho certeza que todo o corredor ouviu. Jughead continuava a me chupar e agora havia dois dedos dentro de mim. Eu senti que estava quase gozando.

- Jug... - disse em meio a gemidos - eu vou...

-Goze, Betty. Goze pra mim.

E gozei. Ele subiu e depositou beijos em minha boca. Agora era minha vez. O virei, deixando-o por baixo de mim e fui em direção ao seu membro completamente duro. Comecei a lamber, o provocando, sem tirar meu olhos dele. Coloquei tudo o que consegui na minha boca. Jughead fechou o olhos e pôs a cabeça pra trás gemendo de prazer. Aquela visão era o paraíso e estava me deixando molhada de novo. Ele segurou minha cabeça e me ajudou a ir mais rápido. Gemia tanto e só me fazia deseja-lo  não mais na minha boca e sim na minha vagina. Jughead gozou e eu engoli. Me deitei em cima dele que continuava duro. Ele me virou, e ficou passando seu membro na entrada da minha vagina. Aquilo estava me enlouquecendo. Eu precisava dele dentro de mim, agora.

-Da pra me foder logo? -consegui dizer meio irritada

-Que delicadeza, Cooper

Ele se levantou, pegou uma camisinha e então enfiou em mim. E encaixou perfeitamente. Nós somos perfeitos um para o outro. Ele entrava e saía de mim com tanta força, eu gemia cada vez mais alto. Estávamos externalizando tudo o que foi reprimido por anos. As estocadas foram ficando mais fotes e mais rápidas, soube que ele gozaria a qualquer instantante e eu também. A transa com ele era a melhor. Soltamos um gemido e gozamos ao mesmo tempo.
Ele se deitou ao meu lado, tirando a camisinha dando um nó e jogando-a no lixo.
Eu o abracei, seu corpo suado e delicioso.

-Eu te amo, Jug

-Saudades de te ouvir me chamar de Jug. Eu te amo, Betty. Sempre te amei

Um sorriso se formou em meu rosto. Eu sonhei por tanto tempo em ouvir isso. Mas nem nos meus sonhos era tão perfeito assim. Subi em seu colo e o beijei. E começamos tudo de novo.

Nas mãos do destino - Bughead StoryOnde histórias criam vida. Descubra agora