Nas mãos do destino - Bughead Story

23.

P.O.V. Jughead

Abri o papel e senti uma onda de alívio percorrer todo o meu corpo. Meu sangue é compatível com o da Betty. Havia chances de eu conseguir salvá-la. Peguei meu celular, no primeiro toque atenderam:

Ligação

Jughead: Senhora Cooper, está no hospital?

Alice: Não, estava na casa de uma conhecia, mas ela também não é AB negativo

Jughead: Volte para o hospital, mande preparem tudo. Eu sou AB negativo. Vou sair da casa do meu pai agora, vou direto pra ai pra fazer os exames para saber se eu posso doar. Vamos conseguir, senhora Cooper - eu sorria ao telefone, uma esperança tomou conta de mim

Alice:Ah graças a Deus. Estou indo pra lá. Tchau

Jughead: Até mais

Guardei o celular e desci as escadas da casa do meu pai, estava quase na porta quando ele me chamou:

-Jughead, espera!

-Que?

-Há quanto tempo você não come?

-Sério pai? Uma hora dessa você vai querer dar uma de protetor? Você ouviu o que eu disse? A BETTY NÃO TEM TEMPO

-Jughead, me responde

-Sei lá, desde antes do acidente eu acho

-Você precisa comer, senão não vou deixar você doar

-Ah merda, é verdade. Anda, pai, me da alguma coisa para comer - falei já indo em direção a geladeira

Por sorte tinha várias coisas prontas ali. Botei vários legumes, carnes, tudo que tivesse nutrientes num prato. Coloquei no microondas e enquanto esquentava me entupi de água. Tudo tinha que estar certo, nada poderia me impedir de doar. Eu possivelmente sou a última chance dela.

Comi, subi na moto e fui em direção ao hospital. 

[...]

Nem imagino a quantidade de multas que tomei nesse trajeto, mas não importa. Assim que a porta automática do hospital abriu, Alice gritou:

-ELE CHEGOU, VAMOS RÁPIDO, RÁPIDO

Me levaram a uma sala e tiraram um pouco do meu sangue para fazer a análise. Disseram que levaria algumas horas, que trabalhariam nele antes das outras amostras já que era um caso de mais importância.

Estava sentado na poltrona quando ouvi uma moça no interfone:

-Doutor Martin, dirija-se a sala 211, doutor Martin sala 211

Uma movimentação de enfermeiros começou a acontecer. Estavam agitados.

Era o quarto em que Betty estava. Meu coração parou. O que estava acontecendo?

-A paciente sofreu uma parada cardíaca -ouvi uma enfermeira falar

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Não me matem e confiem em mim

Beeijos