Nas mãos do destino - Bughead Story

32.

P.O.V. Jughead

São duas horas da manhã e eu estou no meu carro indo no mercado comprar graviola para Betty. Ela está com dois meses e ainda vomita muito. E sempre tem vontade de comer coisas que não tem em casa, apenas de madrugada. Não me lembro da última vez em que tive uma noite completa de sono. Se eu reclamando? Claro que não. Estão sendo os dois melhores meses da minha vida e mal posso esperar para ver o rosto do meu filho ou filha. Será que será parecido comigo ou com Betty? Cabelo loiro ou preto? Olhos azuis ou verdes? Se tudo correr bem, mais sete meses para descobrir. Muito tempo. 

-E ai, Jughead? O que vai ser hoje? -o caixa do mercado me perguntou.

Sim. Eu venho tanto aqui que já até virei amigo do caixa.

-Graviola.

-Você é muito sortudo! Chegou um carregamento ontem! -ele ria.

-Meu Deus, meu filho escolheu o momento certo para querer graviola.

-Verdade. Vou pegar para você.

Ele saiu e voltou com duas graviolas. Eu peguei um pacotinho de Fini para mim, paguei.

-Até amanhã, Max -me despedi.

-Até amanhã, Jughead. 

Entrei em casa e estranhei a Betty não vir correndo até mim para pegar o que tinha pedido como sempre fazia. Subi até quarto.

-Betty? 

Quando abri a porta, a bonita estava dormindo, muito bem obrigado. Deixei as coisas na poltrona e me deitei ao lado dela. 

-Se meu filho nascer com cara de graviola, a culpa é toda sua, Elizabeth -falei mesmo sabendo que ela não me ouviria. -Filho, desculpa, mas sua mãe dormiu.

Eu nem sabia se era menino, mas sempre chamava meu filho de filho. Espero que ele não se engane se for menina.