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P.O.V. Betty

-Jughead, anda logo!

Na primeira semana com Peter em casa, minha mãe e minha sogra não saíram daqui. Agora que, de fato, ficamos só eu, ele e Jug, estou apavorada. E se ele engasgar? E se ele se afogar na banheira? Meu Deus, eu sou uma mãe terrível. Graças a Deus eu posso contar com meu marido, mas ele está tão perdido quanto eu.

-Papai chegou, vamos tomar um bainho garotão? Hein? —Jug entrou no banheiro do quarto de Peter.

-Segura ele, eu vou deixar ele cair.—disse passando Peter para os braços dele.

-Sua mamãe é uma cagona. —dei um tapa em seu braço. —Uma cagona adorável.

-Mané.

Jughead colocou ele na banheira segurando seu pescoço pra cima enquanto eu ia jogando água em sua cabeça. Passamos sabão, tiramos e enrolamos ele na toalha. Deixei Jughead guardando as coisas no banheiro e fui para o quarto botar a fralda e vestir Peter.

-Você é o homenzinho mais lindo do mundo, sabia? Igual o papai.

Quando me virei, Jughead estava parado na porta do banheiro nos observando.

-Que foi? —eu perguntei sentando-me na poltrona para dar de mamar.

-Eu amo vocês. De um jeito que eu nem sabia que era possível amar.

-Nós te amamos também. E temos sorte por ter você.

Ele sentou ao meu lado, no braço da poltrona e ficou fazendo carinho em meus cabelos. Estava quase adormecendo junto com Peter.

Quando ele acabou de mamar e arrotou, já estava dormindo. Coloquei-o no berço e quando estava já na porta, ele começou a chorar. Peguei-o no colo e ele parou de chorar e voltou a dormir. Ah, safadinho.

Fui até meu quarto, onde Jughead já estava de banho tomado e deitado na cama lendo um livro. Coloquei Peter ao seu lado na cama.

-Olha ele, vou tomar banho.

-Sim, senhora.

Tomei uma ducha rápida caso Peter acordasse e quando retornei ao quarto, ele estava rindo com Jughead. Eu amo meus homenzinho e meu homenzão.

Nas mãos do destino - Bughead StoryOnde histórias criam vida. Descubra agora