Nas mãos do destino - Bughead Story

31.

P.O.V. Betty 

Dois anos e meio após o casamento

Se passaram dois anos desde o meu casamento com Jughead. Nos formamos e hoje ele trabalha na redação de um jornal impresso e eu na redação de um telejornal. Se existe uma vida mais próxima a perfeição que a nossa, eu desconheço. Temos nossa casa, nossa profissão, nosso amor. A cada dia nos amávamos mais. Transamos quase todas as noites e ele a cada dia fica mais gostoso e mais deus do sexo. Aprimoramos bastante a arte, também com tanto treinamento não seria diferente.

A Toni saiu do hospital, continua tomando uns remédios e está bem. Ela e Cheryl estão juntas há um ano (sim, Cheryl esperou por ela), mas Cheryl geralmente não a leva quando marcamos alguma coisa com V, Josie, Ethel e Evelyn. 

Verônica é mãe agora. Sim, a mais destrambelhada do grupo tem uma filha de 1 ano e 7 meses. O nome dela é Zoe e obviamente, eu e Jughead somos os padrinhos dela. Josie e Sweet Pea estão noivos e grávidos de 7 meses. O casamento será depois do nascimento do bebê.

Nesse momento estou trabalho, fechando o computador para sair para almoçar com minha colega Valerie.

-Acabou ai, Betty?

-Acabei, vamos.

Em frente ao prédio onde trabalhamos, tem um restaurante de comidas variadas. Tem japonesa, italiana, churrasco, tudo. Como eu estava desde cedo com uma vontade sobrenatural de comer lasanha, foi o que eu pedi. Valerie pediu churrasco.

O garçom deixou nossos pratos na mesa e já fui logo dando uma garfada naquela massa cheia de queijo. Valerie me olhou espantada.

-Que foi, Valerie?

-Você tá comendo isso como se fosse sua primeira refeição depois de meses sem comer nada -ela ria

-Ah, é que eu tava com muita vontade

-Desejo, Betty?

-Ih mulher, tá maluca?

-Ok então...

Depois de devorar aquela maravilha, comecei a me sentir enjoada. Muito enjoada.

-Valerie, paga a conta por favor? Eu preciso ir ao banheiro, acho que vou...

Não deu tempo de terminar de falar. Corri até o banheiro e botei pra fora toda aquela maravilha que eu tinha acabado de ingerir. Pensando nisso, comecei a chorar.

Valerie entrou no banheiro

-Betty, tá tudo bem? Por que tá chorando?

-Val... eu vomitei tudo... ela estava tão gostosa... eu queria que ela continuasse aqui -eu indiquei a minha barriga enquanto soluçava de tanto chorar

-Minha querida, acho que tem é outra coisa na sua barriga

-Que? Ah esquece... A lasanha... -eu não conseguia parar de chorar

Valerie conseguiu me acalmar e então voltamos para o trabalho. 

Cheguei em casa aquela noite e Jughead já havia chegado