11 - Perversão À Três

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Meu coração acelerou. Eu estou com medo e excitada. Cole estava me comendo com o verde claro, que agora estão escuros, de seus olhos. Elizabeth sequer notou a presença dele e isso é extremamente confuso. Não sei se desejo que ela veja o que ele faz e expulsa-o, ou se continua sem o ver, e ele continua alí, observando-me.

Liz segurou minha cintura, de frente para mim e costas para Cole.

Ela ainda esperava minha resposta, mas estava perplexa e turva demais para pensar nela agora. Cole tirou suas mãos de meus pés e eu não consegui disfarçar, quando passei meus olhos por seu corpo, Liz arqueou a sobrancelha em indagação.

  -- Posso beijar você?

A voz dela ecoou pelo quarto. Era um sussurro, mas que foi escutado por meu rapitor, pois os movimentos de seus lábios, me comunicando para eu fazer o que me foi perguntado me mostraram isso.

Ela estava sem resposta e meus olhos nele. Mas que droga! Por que aparecer assim do nada, e no meu momento?

Liz estava obviamente decepcionada. Para ela eu estava a evitando, já que meus olhos não saíam de Cole, atrás dela.

Quando percebi que estava impaciente e chateada, seu olhar estava prestes a ir aonde o meu estava.

Puxei seu rosto para o meu e segurei, encarando em seus olhos. Não quero que ele mais uma vez estrague algo bom, como isso entre eu e Liz.

Beijei-a. Seus lábios eram macios e viciosos, quanto mais eu os provava mais eu queria. Tão tocáveis e beijáveis, impossível não resistir ou negar isso.

  -- Vou beijá-la aqui, agora. -- tocou minha intimidade, mas não fez movimento algum lá, só me tocou e sentiu o quanto estava úmida e pronta para ela.

Eu assenti com a cabeça, mal dando conta de falar, observando-a descer pelo meu abdômen, lambendo, mordendo, sua língua ondulando. E o mais excitante e melhor de tudo: seus olhos não abandonavam os meus, assim como o da fera encostada na parede.

Não ousei mais encarar o verde de Cole, estava muito mais satisfeita em ter esse azul de oceano apenas para mim, me deixando louca e excitada ao extremo.

Liz abriu mais minhas pernas, me deixando mais exposta para ela, e muito provável para Cole. Passei a massagear meus seios, já sentindo a falta de sua língua. Mas pelo que vejo, sua língua iria ir em um lugar muito melhor.

Nesse momento ela desconectou seus olhos dos meus, focaram em minha boceta aberta para ela.

Seus olhos apertaram-se, ela lambeu meus lábios, como se estivesse prestes a provar uma iguaria. Eu seria sua iguaria.

Foquei em Cole que estava com um olhar indecifrável, eu gostei dele.

  -- Caralho, loirinha. Que boceta linda, toda molhada. --- Gillies abaixou a cabeça entre minhas pernas e fechou os olhos, cheirando-me, beijando-me, deliciando-se com meu aroma, beijando e mordendo a parte inferior de minha coxa. -- Aposto que seu gosto é delicioso. Vou descobrir agora...

A minha voz não existia mais, eu apenas sentia. Era só sensações, e por algum motivo, meus olhos em Cole só me excitava mais.

E se eu pensava que a visão dela chupando meus seios era a visão mais erótica e sexy, volto atrás agora. Essa nova imagem, de Liz com a língua circulando o meu clitóris bem devagar enquanto olhava para mim, mais o olhar queimante de Cole, com seu corpo ofegante e o desejando pairando sobre eles, era a coisa mais absurdamente quente que já tinha visto. Suplantava tudo que eu já tinha visto ou sentido.

  -- Hmmm... Ahhh... -- a minha voz voltou, afinal, e eu gemi desvairada, sentindo sua língua quente lamber-me toda, firme, girar sobre o meu clitóris em movimentos ondulantes, chupar, sugar, enfiar-se inteiramente.

A PRISIONEIRA - sprousehartOnde histórias criam vida. Descubra agora