Queria te dar o mundo, mas meu mundo é você
Quando eu me torno nós, parece um superpoder
Linda, seque as lágrimas que hoje a gente brinda
Tentaram nos foder, só que nós fode mais ainda - Era Uma Vez, Poesia Acústica #6ok, que tem gente que não curte acústico, eu até um tempo atrás não gostava não, mas eu quis essa parte do acústico p casal.
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Domingo. Para meus avós é um dia extremamente sagrado. Para trabalhadores é dia de puro descanso. Para jovens - como eu era - cursando uma faculdade, é um maravilhoso dia para estudar mais sobre o curso escolhido. É o primeiro dia da semana, que se segue ao sábado e procede à segunda-feira. É quase como um recomeço semanal.
Agora, para Cole...
Bom, ele até que consegue ser normal em um domingo. Mas o problema é que o domingo depois do atentado virou outra coisa.
Há doze dias que fiz a cirurgia em meu ombro para a retirada da bala de fogo, está melhorando - na medida do possível -, mas infelizmente ainda sinto dores, e isso obviamente inquieta Cole, deixando esquisto e bem distante.
O distante que eu digo é o fato dele está a exatamente seis metrôs de mim, fazendo ligações e mais ligações. Conversas profissionais e outras bem macabras, não que isso me impressione, conheço muito bem o cara por quem estou ficando problematicamente apaixonada.
Sei que ele quer muito descobrir quem fez tal ato comigo, assim como eu também tenho a curiosidade de saber, e também o porquê, mas com Cole a coisa é muito além. Consegue chegar à um patamar extremamente cruel e criminoso.
Conheço bem ele, e as palavras que ele joga aos caras do outro lado da linha, me diz que meus pensamentos estão longe, mas obviamente certos. Cole é capaz de fazer coisas terríveis e eu tenho medo de onde isso pode ir.
Também tem ao fato de que eu ao menos saí desse hotel. Na verdade não tenho ao menos como fugir. Quando Cole sai para resolver assuntos que prefiro deixar em seu sigilo - de verdade, eu nunca pergunto com medo da resposta. - ele sempre deixa seus guardas-costas rabugentos. Digo, tirando o Nathaniel. Ele pode às vezes ser um pé no saco, com sua laia de um quase Cole Sprouse Stan, de tanto que baba ovo e passa pano, mas ele é divertido e engraçado.
E nesse momento, em que Cole está se levantando e vindo ate mim com uma pasta em mãos, é o momento em que Nate entra no quarto de hotel e espera como um cachorrinho o seu dono.
Cole deixa um beijo singelo em minha testa, me desapontei um pouco, mas ele ao menos notou, sua atenção estava para o ser do outro lado da linha de seu celular.
Quando Cole avistou Nate na porta, eu não pude ver sua reação, mas observei quando virou-se para mim e me beijou calorosamente. Sua boca tinha gosto de cigarro com tequila e eu gostei, queria estar sentindo a mistura desses gostos um pouco mais, se não fosse o seu sorriso prepotente assim que o quebra.
-- Às 16h estou de volta, coração. --- disse ele, segurando meu queixo.
Assenti, desapontada por ele sair e me deixar aqui, mas ao mesmo tempo ansiosa, pois eu gosto da companhia de Nate, e de suas conversas, mas apenas quando Cole não está por perto, pois quando o garotão está pela redondeza, o Archibald fica careta e nada divertido e eu meio que gosto dele palhaço, porque sei bem como é estar se sentindo uma merda e não ter ninguém para se divertir. Eu tinha isso com a Liz, ou pelo menos achei que tinha, digo, aquilo foi ilusão, Elizabeth Gillies mentiu para mim, sempre foi teatro, nada de amizade ou compaixão. Como fui burra!
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A PRISIONEIRA - sprousehart
Fiksi Penggemar⚠️DARK ROMANCE⚠️ Lili Reinhart é uma jovem problemática, depressiva e desesperançosa. Viveu toda sua infância e adolescência com seus avós, pois sua mãe é falecida e seu pai desaparecido. E, não tem paz, seu namorado alcoólatra e violento não só atr...