É o amor ( Completo )

sem saída

Vissolela

Depois que Grégory saiu para trabalhar, fiquei sozinha, então tive que arranjar uma diversão. Fiz umas pipocas e sentei para assistir um filme. Acabei dormindo durante o filme, acordei com o meu telefone tocando.

Ligação on

- alô.

- preciso falar com você.

- dona Celine? Olhe, se for para me ameaçar, prefiro que não.

- vamos conversar civilizadamente, venha lanchar comigo em minha casa.

- não sei se é boa ideia. Não avisei ao Grégory, ele pode se preocupar...

- eu quero resolver as coisas entre nós, você está dificultando.

- t... Tudo bem, eu vou.

- te espero.

Me vesti rapidamente e fui para a casa de dona Celine. Ao chegar na porta de sua casa, um aperto tomou conta do meu peito, não estou com um bom pressentimento. Dolores que abriu a porta, e me recebeu com um beijo e um abraço forte.

- Vissolela. - dona Celine chamou

- muito boa tarde dona Celine.

- Vamos entrar. - falou e entramos na casa exageradamente grande. - bem, vou direito ao assunto. Quanto você quer para deixar o meu filho?

- ahm? Desculpe-me, não entendi.

- eu perguntei qual é a quantia que quer para deixar o meu filho.

- a senhora me chamou aqui para isso? Para me ofender?

- ahh, querida eu conheço bem as pessoas da sua laia. Somente diga quanto quer e eu darei.

- me escute bem. Dona... Celine. Eu sou preta, mais sou gente.
Eu sou preta, mas faço tudo que um branco faz.
Saiba que negro, também é gente
Negro também sente. Sente dor, sente amor.
Pelo menos eu, não sou uma pessoa mesquinha e preconceituosa como você. Sinto pena do Grégory por ter uma mãe como você.

Digo e saio de sua casa sem olhar para trás, não vou chorar, não devo ela não merece. Estou satisfeita por ter podido desabafar tudo o que estava entalado na minha garganta, isso já estava a me sufocar.

Estava em frente ao condomínio da mãe de dona Celine, tentando ligar para Weza, para desabafar, quando de repente alguém tapa meu nariz com algo, inalo aquele cheiro, e em poucos segundos tudo fica escuro, já não consigo pensar em mais nada, simplesmente apaguei.