É o amor ( Completo )

Problemas no paraíso

Grégory

O dia na empresa foi muito cansativo, reuniões atrás de reuniões, contratos e mais contratos, e mais uma infinidade de coisas.

Tenho um tempo livre então decido ligar para Vissolela, para ver como é que ela e o bebê estão. Para a minha surpresa, ela não atendeu, nem uma vez. Então liguei para a senhora que trabalha lá em casa, e ela me disse que Vissolela recebeu uma ligação e saiu, não avisou para onde ia.

Sem me avisar? Isso está muito estranho.

Então liguei para Weza, para ver se Vissolela estava com ela, e ela me disse que não, que inclusive ela tem no telefone uma ligação perdida de Vissolela, e que quando tentou ligar de volta, ela também não atendeu.

A preocupação me venceu então decidi ir para casa ver o que se passa.

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Quando cheguei em casa,tentei ligar para o telefone de Vissolela diversas vezes, e dessa vez o telemóvel já nem chamou, estava desligado.

Onde está a minha mulher?

Liguei para todos os meus contactos, exigi que virassem Nova Iorque no avesso, para encontrar Vissolela.

Algumas horas depois, Taylor chegou em minha casa, com um envelope nas mãos.

- Grey, isso chegou no escritório agora há pouco. - diz e me entrega

- obrigado Taylor.

Leio o conteúdo escrito com a grafia de Vissolela, e quase tenho um enfarte.

" Grégory, me desculpa. Eu nunca te amei, apenas queria o teu dinheiro, consegui um homem muito mais rico que você. Não tem mais nada que me ligue a você, adeus. "

Quando terminei de ler, tentei assimilar tudo. Ela não pode ter me deixado... Não pode.

Como assim não tem nada que me ligue a ela? Nós vamos ter um filho...

- Taylor, a Vissolela corre perigo! - grito assim que percebo a mensagem de Vissolela.

Garota esperta.

- Como? - Taylor pergunta

- ela disse aqui na carta que não a nada que me una a ela, mas tem Taylor, o nosso filho. Mas quem faria algum mal a Vissolela?...

- Dona Celine! - eu e Taylor respondemos juntos.

- Vamos. - falo

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Conduzi como se estivesse numa corrida de fórmula 1. Ai  se a minha mãe fez algo com ela... Dessa vez ela irá me perder para sempre.

Chego na casa de dona Celine, fervendo de raiva, entrei já gritando para todos.

- DONA CELINE, DONA CELINE. - grito

- ai menino, o que foi? Porquê você está gritando? - fala como se não soubesse de nada

- Dona Celine. Me diga onde está a minha mulher, por favor. Estou sem paciência para esse joguinho.

- Do que você está falando filho?

- Dona Celine, por favor. Diga aonde está Vissolela. - Taylor se intromete.

- Tay, querido. Eu realmente não sei do que você está falando.

- mãe, me diz onde está a minha mulher. - falo entre dentes, ela simplesmente me olha sem dizer nada. - AGORA PORRA!

- Eu já disse que não sei filho.

Porra!

Nesse momento Dolores entra na sala, com um olhar, como se estivesse me pedindo desculpas.

- filho, me desculpa. Eu quis te falar mais tive medo que a sua mãe me expulsasse. Há dois dias, a sua mãe recebeu uma ligação muito estranha, eu ouvi ela falar com um tal de senhor D, ela combinou com ele para levar ela embora. - diz com lágrimas nos olhos - me desculpa.

Olho para minha mãe, que já está chorando rios de lágrimas, e a única coisa que consigo sentir, é ódio, repulsa, nojo. Nunca pensei sentir tais coisas pela minha própria mãe, minha própria mãe me tirou a mulher que eu amo, me tirou o meu filho.

- filho...

- quem é esse " senhor D" ? - falo assim que ela pronunciou a primeira palavra.

- eu não sei. - falou

- COMO VOCÊ NÃO SABE? - grito.

- Eu não sei, ele me disse que ia levar ela embora da sua vida, eu só fiz ela sair de casa. - fala enquanto chora.

- Você... Você é um monstro mãe. UM MONSTRO - grito. - você me tirou a mulher que eu amo, me tirou... Me tirou o meu filho. 

- filho? - pergunta

- ela está grávida porra!

Ela parece ficar chocada, de repente ficou pálida. Mas eu não senti pena dela.

- filho. - diz se ajoelhando - filho me desculpa.

Me inclino a frente dela.

- eu nunca vou perdoar você, me escuta bem, NUNCA! - grito

Depois saio a passos largos para fora da casa.

Eu preciso e vou encontrar Vissolela e o meu filho. Custe o que custar.