12.

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A comida de minha mãe estava maravilhosa. Pude comer alguns biscoitos que ela tinha feito mais cedo.

Jared não pôde me ver, pois, segundo meu pai, ele tinha um teste hoje.

Eu não tenho entrado em contato com Jared pelo relógio, já que ele quebrou enquanto brincava com Patrick. Devia ter lhe dito para ter mais cuidado.

Logan parecia estar com pressa quando saiu da casa de nossos pais, dizendo que os veria amanhã com mais tempo.

Até me esqueci de perguntar à ele quem é Taylor Midtown. Aquele homem tinha um rosto estranho e não parecia pertencer à nenhuma Divisão.

Um intruso? Um rebelde? Mas se ele for um rebelde, como conhece meu irmão?

- O que está fazendo aqui? - pergunta Jake, estou perto do elevador de carga. - Pensei que estivesse com Levi.

- Ele ficou no quarto a manhã inteira, não queria incomodar.

- Ainda não responde o porquê de você estar aqui em cima ainda. - ele levanta uma das sobrancelhas.

- Eu fui caminhar pela cidade. - sorrio, isso era verdade. - Até vi Cecil Hawer perto da Divisão 2.

- Cecil? Ele saiu do escritório?

- Parece que sim e falou com alguns repórteres.

- Estranho. - entramos no elevador e eu puxo a alavanca.

Ficamos em silêncio até chegarmos ao andar principal, algumas pessoas estão treinando combate corpo a corpo.

- Ele sempre parece ter um ar melancólico. - comenta Jake antes de sair do elevador. - Vai comer?

- Ah, não. - digo simplesmente. - Não estou com fome.

- Te vejo mais tarde, então. - ele sorri e anda para o refeitório.

Puxo a alavanca novamente e desço para o andar do meu esquadrão, ficarei treinando com as espadas por um tempo.

Me parece mais sensato do que ficar no meu quarto até a hora do jantar.

Paro no andar e saio do elevador, tem poucos soldados por aqui. Não me surpreende, muitos devem estar no refeitório como Jake.

Ando rapidamente para o corredor dos quartos e abro minha porta, minhas espadas estão em cima da mesinha ao lado de minha cama.

Me aproximo mais para pega-las, mas a porta se fecha atrás de mim de repente e me viro com o punho fechado, pronta para dar um golpe.

- Calma! - meu punho ficou à poucos milímetros do seu nariz. - Sou eu.

Respiro fundo e retomo a postura.

- Nunca. Nunca mais chegue de fininho atrás de mim, Zachary. - aviso.

- Me chame de Zac. - pede. - É curto e economiza tempo.

- E informal, vou continuar te chamando de Zachary. - digo, colocando as mãos na cintura para analisa-lo.

Está vestido exatamente como um Zeta, mas as botas estão um pouco sujas de terra.

- Não viria amanhã à noite? - pergunto e ele segura um pouco a respiração.

- Iria, mas achei melhor vir hoje. - respira fundo. - Pelo menos ficarei mais tempo aqui e poderá me perguntar o que quiser.

Vou até a porta atrás dele e a tranco.

- Que rápida, Emma. - comenta, não sei se rio ou sinto raiva.

- Tem câmeras nos corredores, não é?

ZETAOnde histórias criam vida. Descubra agora