Cada espaço da casa foi vasculhado, e nem um sinal de uma caixinha cilíndrica prateada. O que deve ter de tão importante dentro dela?
- Que merda! - exclama meu pai. - Desculpe, querida. Não me lembro onde a coloquei.
- Tudo bem. - digo. - Me dê sua mão.
Ele faz o que eu peço, e entro em sua mente. Deveria ter feito isso antes.
- Pense na caixa, talvez eu consiga ver onde a colocou. - meu pai começa a pensar nela.
Vejo Logan e eu mais jovens e brincando com aquela caixinha, fingindo que era um foguete.
Meu pai o toma de nossas mãos, dizendo:
- Isso não é brinquedo.
Ele anda para o quarto dele, remove uma das tábuas de madeira do chão e o guarda ali, cobrindo com o tapete.
Solto sua mão e meu pai sorri, indo para o quarto pegar a caixinha.
Enquanto isso, decido olhar pela janela. A rua está tranquila, com poucos Hits no meu campo de visão.
Espero ser fácil sair daqui o mais rápido possível, minha mãe já deve estar com Jared e isso me deixa mais aliviada.
Mas aquela sensação ruim não vai embora de modo algum, isso me deixa um pouco apreensiva e assustada.
Talvez eu esteja exagerando.
- Achei. - meu pai mostra a caixa, um cilindro prateado e brilhante, mas também está com um revólver na mão. - Parece que chegou o dia de eu usar isso.
- Parece que sim. - digo, um pouco desconfortável, meu pai com uma arma é estranho para mim.
Ele me dá mais um abraço apertado e beija o topo da minha cabeça. Não quero solta-lo, mas precisamos ir.
- Quero muito que conheça uma pessoa depois. - digo ao nos afastarmos.
- Um namorado? - ele ri. - Espero que não seja aquele mala do R.
- Não. - rio também. - O nome dele é Zachary e é uma pessoa incrível.
- Qualquer um que faça minha garotinha feliz, eu aceito. - diz sorrindo. - Agora precisamos ir.
Concordo com a cabeça.
O que ele disse deixa meu coração mais tranquilo.
Abro a porta rapidamente, cortando o Hit que estava de costas em nossa porta.
Meu pai e eu começamos a correr para o fim da rua, mais alguns Hits aparecem.
Começam a atirar em nossa direção, consigo desviar as balas com a espada.
Lanço uma delas no que está atirando e ele cai ao chão, recupero a espada enquanto corremos.
Meu pai não foi atingido por pouco, mas seu braço está sangrando. Paramos na parede de uma das casas para ele poder respirar.
- Foi de raspão, estou bem. - diz ele.
- Consigue continuar, pai? - pergunto.
- Tenho que conseguir. - diz, respirando fundo. - Vamos.
Quando estamos prestes a começar a correr de novo, um Hit está apontando a arma para mim. Ele dispara, não vai dar tempo de desviar.
Levanto o braço para não atingir minha cabeça, mas meu pai se coloca em minha frente.
Ele é atingido e cai no chão pela dor. Ouço um zumbido em meus ouvidos, tudo está devagar de novo.
Me parece faltar ar.
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ZETA
Science FictionVersão final do livro revisado e corrigido no link: https://loja.uiclap.com/titulo/ua31563 Durante a Quarta Guerra Mundial, alienígenas interferiram nos conflitos. Pregando paz e ordem para a vida dos humanos que, desesperados e assustados, aceitara...