capitulo 2

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Obrigado joseline amiga querida por me ajudar. É a você  também Jackeline
Vc duas estão me ajudando muito com essa minha primeira tentativa conhecer vocês foi a melhor coisa que está me acontecendo. Adoro vocês ❣❣💜💖

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Minhas mãos suavam. Meu coração acelerado como asas de um beija-flor. Não entendia o por quê.

Eu tinha fé que tudo daria certo mais algo me perturbava e isso me preocupava, pois não entendia o que poderia ser.

No final do mês eu peguei meu salário e comprei as passagens de ônibus. Fui para Minas Gerais fazer a entrevista aproveitando minha folga e logo em seguida o final de semana. Chegando ao meu destino liguei para Manú, a prima da Letícia que me ajudaria. Uma moça muito simpática. Gostei dela!

Manuela me levou até a fazenda e eu fiquei toda encantada!

Na entrada havia uma grande porteira e ao atravessá-la entramos em uma estrada com muitas árvores de ambos os lados. Atrás das árvores havia um grande pasto verdinho com algumas cabeças de gado e alguns cavalos. Mais a frente vi outro pasto com alguns bois lindos e enormes daqueles que já vi em rodeios.

Manú parou o carro na sombra de um grande flamboyant vermelho todo florido. A árvore deveria ter muitos anos, pois era enorme.

Alguns moços montados a cavalo passavam por nós nos encarando mais não me importei com isso, já minha companheira estava muito empolgada e acenava cumprimentando-os.

O casarão era incrível! Sabe aqueles filmes com aquela casa enorme com uma grande escada na frente? Então... Essa era a sensação que eu tinha.

Alguns degraus nos levaram até a grande varanda com grandes colunas brancas e vários bancos em madeira

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Alguns degraus nos levaram até a grande varanda com grandes colunas brancas e vários bancos em madeira. Grandes janelas que apesar de algumas estarem fechadas eu conseguia imaginar a claridade que proporcionaria quando abertas. E árvores, muitas árvores ao redor da casa causando um frescor no ambiente durante o dia de sol escaldante.

Amei tudo.

Fomos recebidas por uma senhora entorno dos seus cinquenta anos, Dona Paula era a governanta e seria responsável pela minha entrevista. Senti seus olhos me examinando dos pés até a ponta do fio de meu cabelo. Senti-me incomodada com sua atitude e imaginei se estaria mal vestida.

Ela me levou para o seu escritório. Ajeitei meu vestido e comecei a traçar na linha invisível contornando seus desenhos, enquanto estava sentada com ela a minha frente.

Ficamos em silêncio até a senhora me perguntar várias coisas.

- Adeli..

- É Adela, senhora.

- Adela, alguma restrição sobre morar na casa?

- Não senhora.

- Sabe cozinhar?

- Sei sim senhora, minha mãe me ensi...

Ela levantou a mão e voltou a falar novamente.

- O que se passa na casa, não deve ser comentado entre os empregados ou fora daqui. Os patrões são muito exigentes a respeito de sua privacidade.

Ela me encarou em expectativa.

- Sou um túmulo.

- Muito bem Adeli...

- Adela.

- Entrarei em contato assim que possível.

Será que tenho chance? Estou esperançosa e acredito que sim. Tenho fé que conseguirei o trabalho!

Ela se levantou me acompanhando até a saída. Ao alcançar o carro senti a brisa suave tocar meu rosto, o cheiro da terra molhada, os sons dos trabalhadores e dos animais. Eu ainda iria voltar a este lugar!

Olhei as grandes janelas em madeiras com algumas cortinas se movendo com o vento e sorri admirando a beleza da fazenda.

Passei o dia com Manuela que me mostrou alguns pontos turísticos da cidade e então voltei para são Paulo para enfrentar mais uma semana de correria e expectativa.

Tomara que dona Paula não demore a me ligar e de preferência com boas notícias.

Um motivo para recomeçarOnde histórias criam vida. Descubra agora