Obrigado joseline amiga querida por me ajudar. É a você também Jackeline
Vc duas estão me ajudando muito com essa minha primeira tentativa conhecer vocês foi a melhor coisa que está me acontecendo. Adoro vocês ❣❣💜💖⬇️⬇️⬇️⬇️⬇️⬇️⬇️⬇️⬇️
Minhas mãos suavam. Meu coração acelerado como asas de um beija-flor. Não entendia o por quê.
Eu tinha fé que tudo daria certo mais algo me perturbava e isso me preocupava, pois não entendia o que poderia ser.
No final do mês eu peguei meu salário e comprei as passagens de ônibus. Fui para Minas Gerais fazer a entrevista aproveitando minha folga e logo em seguida o final de semana. Chegando ao meu destino liguei para Manú, a prima da Letícia que me ajudaria. Uma moça muito simpática. Gostei dela!
Manuela me levou até a fazenda e eu fiquei toda encantada!
Na entrada havia uma grande porteira e ao atravessá-la entramos em uma estrada com muitas árvores de ambos os lados. Atrás das árvores havia um grande pasto verdinho com algumas cabeças de gado e alguns cavalos. Mais a frente vi outro pasto com alguns bois lindos e enormes daqueles que já vi em rodeios.
Manú parou o carro na sombra de um grande flamboyant vermelho todo florido. A árvore deveria ter muitos anos, pois era enorme.
Alguns moços montados a cavalo passavam por nós nos encarando mais não me importei com isso, já minha companheira estava muito empolgada e acenava cumprimentando-os.
O casarão era incrível! Sabe aqueles filmes com aquela casa enorme com uma grande escada na frente? Então... Essa era a sensação que eu tinha.
Alguns degraus nos levaram até a grande varanda com grandes colunas brancas e vários bancos em madeira. Grandes janelas que apesar de algumas estarem fechadas eu conseguia imaginar a claridade que proporcionaria quando abertas. E árvores, muitas árvores ao redor da casa causando um frescor no ambiente durante o dia de sol escaldante.
Amei tudo.
Fomos recebidas por uma senhora entorno dos seus cinquenta anos, Dona Paula era a governanta e seria responsável pela minha entrevista. Senti seus olhos me examinando dos pés até a ponta do fio de meu cabelo. Senti-me incomodada com sua atitude e imaginei se estaria mal vestida.
Ela me levou para o seu escritório. Ajeitei meu vestido e comecei a traçar na linha invisível contornando seus desenhos, enquanto estava sentada com ela a minha frente.
Ficamos em silêncio até a senhora me perguntar várias coisas.
- Adeli..
- É Adela, senhora.
- Adela, alguma restrição sobre morar na casa?
- Não senhora.
- Sabe cozinhar?
- Sei sim senhora, minha mãe me ensi...
Ela levantou a mão e voltou a falar novamente.
- O que se passa na casa, não deve ser comentado entre os empregados ou fora daqui. Os patrões são muito exigentes a respeito de sua privacidade.
Ela me encarou em expectativa.
- Sou um túmulo.
- Muito bem Adeli...
- Adela.
- Entrarei em contato assim que possível.
Será que tenho chance? Estou esperançosa e acredito que sim. Tenho fé que conseguirei o trabalho!
Ela se levantou me acompanhando até a saída. Ao alcançar o carro senti a brisa suave tocar meu rosto, o cheiro da terra molhada, os sons dos trabalhadores e dos animais. Eu ainda iria voltar a este lugar!
Olhei as grandes janelas em madeiras com algumas cortinas se movendo com o vento e sorri admirando a beleza da fazenda.
Passei o dia com Manuela que me mostrou alguns pontos turísticos da cidade e então voltei para são Paulo para enfrentar mais uma semana de correria e expectativa.
Tomara que dona Paula não demore a me ligar e de preferência com boas notícias.
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Um motivo para recomeçar
RandomAdela. Eu vim da Bahia para São Paulo a procura de emprego como a maioria do povo nordestino faz, alguns meses atrás. Com muito custo consegui um emprego, com ajuda dos parentes em uma grande empresa de guardanapos de linho. No começo foi difícil me...