capítulo 15

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Durante a semana não houve comentários sobre meu atraso ou até mesmo o sumiço de Armando na manhã seguinte, mas eu sentia que todos sabiam o que havia acontecido.

Dona Renata e dona paula estavam mais felizes que o normal e as meninas procuravam disfarçar mas sempre tinham sorrisos maliciosos quando me viam. Seu Pedro por sua vez estava mais pensativo que antes e isso me preocupava apesar dele garantir que estava tudo “perfeitamente bem”.

Mário era quem me preocupava.

Sempre silencioso ele aparecia sempre aonde eu estava, mas nunca se deixando ser visto. Meu corpo parecia sentir sua aproximação já que se arrepiava com a sensação de estar sendo observada.

Eu sabia que era ele.

Eu tentava não me preocupar já que sempre estava acompanhada, mas eu sabia que um dia ele conseguiria me pegar sozinha.

(…)

Enquanto Armando tomava banho eu arrumava suas roupas no armário e tentava me controlar para não ir até ele.

Ultimamente nós parecíamos dois coelhos sempre nos enroscando em qualquer lugar que tivéssemos oportunidade. Sorri lembrando do passeio que fizemos após o jantar. Até agora sinto o feno espetando meu corpo nu e minha coleguinha ardida pelo excesso de diversão.

- Pode entrar. - falei quando alguém bateu na porta.

- Adela, pode avisar seu Armando que tem uma entrega para ele? - Ana pediu aparecendo na porta.

- Claro. Ele já vai. - ela sorriu e fechou a porta.

Olhei para o banheiro e o chuveiro havia sido desligado, logo ele sairia com os cabelos molhados e o corpo suado pelo vapor. Ah.... que vontade...

- O que você está sonhando? - levei um susto ao ouvir sua voz.

Não tinha percebido que fechei os olhos.

- Nada não. Tem uma entrega para você. - falei voltando ao trabalho.

Assustei quando senti sua mão passeando por minhas pernas e tentei me afastar recebendo um beliscão para ficar quieta.

Eu acabarei ficando roxa com sua nova mania.

Sem nenhum esforço Armando fez seus dedos entrarem em meu corpo me fazendo gemer.

- Se controle! E segure na mesa. - eu gozava só de ouvir sua voz mandona – Isso. Agora se abra para mim e empina essa bunda gostosa.

Abri mais as pernas e me segurei para não gemer. Seus dedos faziam maravilhas em minha coleguinha, mas quando estava preste a gozar ele me deixou. Gemi frustrada.

- Vou receber minha encomenda. Me encontre no estábulo depois do jantar. - rodou até a porta – E Adela...

Ainda segurando a mesa consegui olhá-lo.

- Você tem um gosto delicioso. - sorriu malicioso chupando o dedo.

- Desgraçado. - sussurrei vendo a porta se fechar e me sentei na cadeira antes que minhas pernas me derrubassem.

Respirei fundo e voltei ao trabalho.

Terminei o que estava fazendo e fui ajudar as garotas com o restante dos afazeres. Hora ou outra dona Paula aparecia e nos repreendia por estarmos fazendo barulho demais. Era só ela virar as costas que ríamos dela.

Oras! Estávamos sozinhas sem patrões para nos vigiar, por que não podíamos fazer o trabalho de uma maneira mais agradável?

Mas tudo que é bom dura pouco.

Um motivo para recomeçarOnde histórias criam vida. Descubra agora