Ela era triste
Se sentia sozinha.
Presa no nada. Vazia
No nada do campo.
Sem planta
Nem erva daninhaE então pediu que os ponteiros do relógio plantassem pequenas cabecinhas
Consciências jovens
Verdes e suculentas
Para que ela as lavrasse
Lavasse em seu sangue
E finalmente as levasseUm manto negro para mãos iluminadas
Para dentro da casa turva
A câmara escura
Sem luz
Sem grandes revelaçõesE eu rio
Pois enquanto outros procuravam sentido e se vestiam de pudor
A morte, cansada do nada
Só queria um pouco de suor e de trabalho
(E alguém para adorar)
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Marte é Um Planeta: Vermelho (ou Poesia De Merda...)
PoetryNão tem sinopse. Só lê essa bosta e passa reto