Napalm a

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Nunca fui muito em sua mão
Pois dela comia e nela dormia
Era ali que eu era obrigado a tremer de frio pois seus dedos tortos e ossudos mal eram suficientes para me aquecer.
Eu tremia pelo medo
Tremia pela incerteza
Tremia pois sua mão tremia.
Eu temia cair e continuar caindo até que outro alguém me sequestrasse pelo pescoço
Me afagando a garganta com carinho
Até que eu desmaiasse pelo excesso.
E pudesse descansar
Nunca pude
Mas prefiro ali, na palma de sua mão do que mais abaixo
Sob os seus pés

Marte é Um Planeta: Vermelho (ou Poesia De Merda...)Onde histórias criam vida. Descubra agora