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Atualmente, Fevereiro 2019.
Depois de um mês, consegui folga para tentar falar com o médico. Cuidar de Hope é bom, mas ainda estou aprendendo.
Meu pai está comigo no hospital, resolvi não envolver a justiça nisso, ainda, quero saber o porquê o médico aceitou esconder minha filha de mim. Quero saber também porque eu sei que Eva é mentirosa, ela aumenta as coisas e sempre faz com que as coisas se tornem verdadeiras para ela. Não acredito que ele tenha aceitado só por dinheiro, algo me diz que não é só isso. Eva é louca, todavia ele também pode ser como ela.
— Filho, acha que ele ainda trabalha aqui?
— Espero que sim.
Nos movemos a passos lentos para dentro do hospital, havia uma ambulância próximo a entrada, sinto meus nervos aflorados. Estou tão nervoso.
Eu levei Hope para minha casa, meu pai não havia me contado que estava namorando, mas para minha surpresa ele apareceu com ela hoje. Conversamos e eu gostei dela, não senti mágoa como achei que sentiria, estávamos em paz. Então pedi para ela ficar com Hope enquanto estivéssemos fora.
Andres é simpática, legal e gentil. Ela esboça calmaria e isso é bom para meu pai. Ele merece ser feliz, não é justo ele sofrer quando minha mãe já havia o perdoado há anos.
Dentro do local, vejo que está bem movimentado, médicos, enfermeiros, pacientes e pessoas passavam por todos os lados. Respiro fundo e caminho até o balcão da recepção, há uma mulher jovem, aparenta ter seus vinte e oito anos ou menos, cabelo loiro e liso. Chego perto o suficiente para ganhar sua atenção, ela me lança um sorriso simpático e espera eu pronunciar algo. Quando vê que não falarei se pronuncia:
— Precisa de alguma coisa, senhor?
— Sim. — limpo a garganta — Estou procurando o Dr. Hobbes.
— Oh, sinto muito. Mas o Dr. Hobbes está aposentado há... três anos. — murmura como se estivesse contando mentalmente.
— Sabe me dizer aonde ele mora?
— Desculpe. Mas a informação é privada e também seria falta de ética, é claro.
— Tudo bem, obrigado!
Agradeço sua atenção e saio de lá frustrado, eu queria encontrá-lo. Eva não estava falando tudo, eu sinto.
— Ele está aí? — indaga meu pai, esperançoso.
— Não. Se aposentou há três anos.
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Eu te amo, Keegan.
RomanceVERSÃO RASCUNHO / RETIRADA PARA REESCRITA EM BREVE Keegan Fuller, já sentiu na pele como é se sentir no fundo do poço. Aos 16, descobriu que sua mãe estava doente, seu pai que sempre dizia que os amava, os abandonou. O moreno era apenas um adolescen...