A Love Lesson »♥« JIKOOK I KOOKMIN

»♥« VI || Family Relationship »♥«

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Boa Leitura! ❤

"Os pais somente podem dar bons conselhos e indicar bons caminhos, mas a formação final do caráter de uma pessoa está em suas próprias mãos." – Anne Frank

»♥« JUNGKOOK P.O.V'S »♥«

     Minha paixão por medicina começou quando meu irmão mais velho passou por um tratamento longo e exaustivo. Naquela época – apesar de ainda ser um adolescente – pude confirmar que minha família é realmente unida.

     Apesar da criação privilegiada que tivemos, éramos mantidos em um cerco disciplinar rígido. A maior de todas as regras sem dúvidas era manter o decoro em público, tudo para não envergonhar o nome de nossa família, principalmente do meu pai.

     General Jeon Hongbin é alguém muito respeitado no exército de nosso país, e não é nenhuma surpresa que seus filhos estejam hoje em suas carreiras bem-sucedidas.

     Meu irmão mais velho se tornou um empresário do setor de aviação, já Hyeri e eu optamos pela medicina. Pode ser coisa de gêmeo, mas duvido muito que ela se influenciaria por algo que eu tenha dito.

     Ela ainda se vangloria por ter nascido dois minutos antes de mim.

     Desde cedo temos tudo o que queremos ao alcance das mãos, no entanto, fomos ensinados que isso não nos torna melhores que os outros.

     Iniciei minha faculdade de medicina ainda no exército enquanto cumpria meu serviço militar, assim que fui dispensado dei continuidade e hoje sou considerado um dos melhores em minha área.

     Não tenho o que reclamar sobre meus pais, foram atenciosos apesar de tudo. Sempre presentes em eventos do colégio ou dispostos a nos aconselhar e proteger.

     No entanto, tenho uma ligação mais forte com minha mãe. O fato de meu pai passar parte do tempo em missão me fez ficar mais próximo a ela, mas não diminuiu a admiração que eu sinto por aquele homem.

     Posso dizer que o ponto onde fiquei mais surpreso aconteceu há quatro anos, quando revelei em um jantar de família sobre minha orientação sexual.

     Claro, o medo de ser rejeitado era real, ainda mais se tratando de alguém ligado ao exército. Porém, meu pai me acolheu em um abraço e disse uma simples frase, as palavras que me recordo e chego a me emocionar até hoje.

     "Apesar de tudo, você ainda é o meu garoto."

     Sim, ter seu apoio para fim foi como um sonho. Sei que devo me manter comportado diante da sociedade, mas isso não me impede de viver um romance como outro qualquer.

     Meu primeiro beijo realmente foi com uma garota, mas não senti aquela química, nem ao menos as borboletas no estômago as quais muitos se referem.

     O segundo foi mais intenso, aconteceu em uma festa da universidade onde já me encontrava um pouco alterado. Lembro-me de ter amanhecido seminu em um quarto estranho, mas nada demais aconteceu, o garoto havia me levado até ali após eu ter passado mal pelo excesso de bebida.

     Não nos falamos mais. Depois do acontecido ainda tive algumas experiências, inclusive um relacionamento que durou alguns meses. Ele era um dos residentes do hospital onde eu trabalhei durante meu estágio. Tudo acabou quando descobri uma traição, desde então se tornou difícil confiar meus sentimentos a alguém.