MIA

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Acordei bem cedo no dia seguinte. Pus uma calça jeans e uma blusa branca, peguei meu casaco e o endereço da lanchonete que Vanessa havia deixando em cima do balcão.

Quando cheguei lá, o dono, Sr. Duncan; disse que seria um prazer me ter como garçonete. Ele estava precisando e eu parecia ser de confiança, agradeci pela oportunidade e comecei a trabalhar naquela manhã mesmo.

O lugar era bonito e aconchegante, bem como nos filmes Hollywoodianos que eu amava ver.

Quando cheguei em casa, naquele mesmo dia, encontrei roupas e maquiagens espalhados por todo lugar.

Chamei por Vanessa que, desesperada, apareceu na batente da porta de seu quarto. Ela usava um vestido bem curto de paetê dourado. Ele era fechado atrás e bem, bem aberto na frente. Era óbvio o que ela procurava essa noite e não se importava em tentar esconder. Meus olhos pararam em seus seios extremamente grandes.

Quando fizemos 18 anos, meu avô nos deu de presente 10 mil dólares. Eu guardei o meu no banco para a faculdade, Vanessa investiu no silicone tamanho GG.

Ela gritou que estava atrasada e que o show ia começar e, uma vez com ele já tendo começando, seria quase impossível vê-lo de perto. Por isso, ela me disse para que eu me arrumasse rápido.

Cheguei a começar uma frase com "não vou..." mas ela quase chorou dizendo que Ryan havia dito que se eu não aparecesse, ela não iria poder entrar no camarim dos BroZond. Ela disse que seu sonho era ser... hm... a palavra foi forte demais para que eu pudesse repetir. Mas ela disse apenas que seu sonho era ser "comida" pelo lindo vocalista.

Eu não queria ir... não mesmo. Mas fiz esse esforço por ela.

Mudei minha calça jeans por outra clara e pus um suéter. Também botei meu all-star. Retoquei um pouco o rímel em meus olhos. Pronto. Eu estava pronta para ir. Mas os olhos de Vanessa quando me viram não concordaram.

Eu sabia que ela não aprovara meu look, olhando em comparação ao dela. Mas era isso que eu era... e não estava nem com um pouco de vontade de chamar atenção. Sendo assim, com a roupa que eu vestia, ia passar despercebida. Vanessa pareceu se sentir bem com isso e fomos para o tal bar onde iria acontecer o tal show da tal banda.

E era isso... agora eu estava aqui, no camarim de uma banda que eu nunca ouvi falar, mas para ser sincera, a música deles eram muito boas. Eles tocavam e cantavam como se pertencessem aquele lugar.

Como se o palco fosse deles e de ninguém mais. Acho que todos viam isso... eles cantavam com o coração.

Ver mulheres nuas não era algo que eu gostasse.

Nem um pouquinho.

Assistir a outras fazendo sexo também não. Mas eu não podia culpar ninguém por isso.

Amor Entre CordasOnde histórias criam vida. Descubra agora